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CONSUMO

- Publicada em 15 de Agosto de 2012 às 00:00

Lojistas de moda se voltam para as vendas pela internet


JONATHAN HECKLER/JC
Jornal do Comércio
Em uma época onde muitos consumidores lidam com informação full time, acessando permanentemente as redes sociais, é possível que alguns deles conheçam melhor os produtos do que os próprios vendedores. Atentos a isso, os lojistas brasileiros estão voltando os olhos para os “neoconsumidores”. “É preciso estar preparado para atender a este público, e, para obter sucesso nesta empreitada, é necessário usar de argumentação. A venda forçada não funciona mais”, explica a consultora do VestesBR, Débora Schwarz, durante a palestra Consumidor de Moda na Era Digital, promovida pela plataforma de negócios online, ontem, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael.
Em uma época onde muitos consumidores lidam com informação full time, acessando permanentemente as redes sociais, é possível que alguns deles conheçam melhor os produtos do que os próprios vendedores. Atentos a isso, os lojistas brasileiros estão voltando os olhos para os “neoconsumidores”. “É preciso estar preparado para atender a este público, e, para obter sucesso nesta empreitada, é necessário usar de argumentação. A venda forçada não funciona mais”, explica a consultora do VestesBR, Débora Schwarz, durante a palestra Consumidor de Moda na Era Digital, promovida pela plataforma de negócios online, ontem, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael.
Esta é a segunda vez que o shopping virtual atacadista VestesBR – que comercializa na web marcas de diversos estados – realiza evento em Porto Alegre para aproximar fabricantes de todo o País e lojistas gaúchos. Além de palestras, são apresentados os lançamentos de mais de 20 grifes a partir de um showroom itinerante do site. O encontro busca facilitar a realização de negócios entre varejistas da região e confecções de todo o Brasil, explica a empresária Vanessa Wander, idealizadora do site. Segundo ela, as vendas deste ano estão melhores do que na primeira edição, o que representa um maior entendimento dos lojistas quanto à proposta da plataforma.
“A moda passou do 26º para o terceiro lugar no ranking de vendas pela internet em todo o País”, justifica Débora. A mídia gratuita das redes sociais, como o Facebook e o Orkut, é uma das formas de captar os consumidores da internet sem necessariamente ter uma página de e-commerce. Também o e-marketing é uma maneira de divulgar os produtos aos clientes que frequentam a loja física. “As vitrines virtuais, montadas em sites, são outro meio para os comerciantes de moda divulgarem novidades”, destaca, lembrando que estas ações iniciais são experiências que tendem a preparar o lojista a partir futuramente para o e-commerce.
Este movimento não significa que os espaços físicos têm data de validade, mas que as compras online têm crescido, e que é preciso aproveitar este nicho. De acordo com a consultora, a maioria dos consumidores virtuais ainda é de classe A ou B e possui entre 45 a 50 anos. Entre as novas tendências para as lojas físicas, as vitrines interativas são uma forma de chamar a atenção de quem passa.
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