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investigação

- Publicada em 24 de Janeiro de 2023 às 00:35

STF abre novos inquéritos para apurar ataques no DF

São investigados atos de associação criminosa, ameaça e outros

São investigados atos de associação criminosa, ameaça e outros


/Sergio Lima/AFP/JC
Agência Estado
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou mais três pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar os responsáveis pelos atos golpistas realizados em Brasília, no Distrito Federal, em 8 de janeiro. As apurações abrangem executores, instigadores e autores intelectuais dos atos.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou mais três pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar os responsáveis pelos atos golpistas realizados em Brasília, no Distrito Federal, em 8 de janeiro. As apurações abrangem executores, instigadores e autores intelectuais dos atos.
Ao todo, a PGR apresentou sete pedidos de abertura de inquérito ao STF. O objetivo é sistematizar a investigação em quatro núcleos, para identificar e responsabilizar executores materiais, financiadores, autores intelectuais e autoridades públicas envolvidas.
As petições foram assinadas pelo coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, o subprocurador Carlos Frederico Santos.
A pedido da PGR, Moraes já abriu inquérito para investigar a conduta do governador afastado do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) e do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres. O ex-presidente Jair Bolsonaro também é investigado sob suspeita de instigar os atos.
São investigados, entre outros, os crimes de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça e perseguição.
A PGR também denunciou nesta segunda-feira (23) um grupo de 54 presos no acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. A Procuradoria atribui aos acusados delitos de incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais e associação criminosa. Também pede que os acusados sejam colocados em liberdade, com proibição de acesso a redes sociais e obrigação de manter "distância mínima" de 500 metros de quartéis.
 
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