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Trabalho

- Publicada em 22 de Novembro de 2022 às 23:13

Presidente da Assembleia mediará negociação sobre mínimo regional

Centrais sindicais se reuniram com o deputado Valdeci Oliveira (PT) no Parlamento gaúcho

Centrais sindicais se reuniram com o deputado Valdeci Oliveira (PT) no Parlamento gaúcho


Joaquim Moura/ALRS/Divulgação/JC
Diego Nuñez
As centrais sindicais de trabalhadores do Rio Grande do Sul se reuniram nesta terça-feira (22)com o presidente da Assembleia Legislativa, Valdeci Oliveira (PT), para tratar sobre o projeto protocolado na Casa pelo governo do Estado que propõe reajuste de 7,7% no salário mínimo regional.
As centrais sindicais de trabalhadores do Rio Grande do Sul se reuniram nesta terça-feira (22)com o presidente da Assembleia Legislativa, Valdeci Oliveira (PT), para tratar sobre o projeto protocolado na Casa pelo governo do Estado que propõe reajuste de 7,7% no salário mínimo regional.
O presidente do Legislativo irá reabrir o diálogo entre os sindicatos e o Palácio Piratini e mediar as conversas entre a Casa Civil do governo e os trabalhadores, que exigem um índice maior neste reajuste.
As centrais pedem, no mínimo, 15% de reajuste - quase o dobro do que propõe o texto do Executivo - enquanto entidades patronais se posicionam contra o piso salarial, afirmando que um salário mínimo diferenciado tira competitividade do Rio Grande do Sul perante outros estados.
Participaram da reunião com a presidência do Parlamento a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS), a Força Sindical, a Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS) e a Intersindical.
"Eles tem discordância frontal com a proposta apresentada pelo governo. Na avaliação deles, são perdas históricas e, hoje, teria que ter no mínimo um projeto que apresentasse reajuste de 15%, e o governo apresenta apenas a metade. Eles pediram primeiro para nós tentarmos intermediar junto ao governo uma conversa das centrais com a Casa Civil. Isso já fiz hoje (terça-feira, 22) e devo ter resposta amanhã (quarta-feira, 23)", relata o presidente do Legislativo do Estado.
O deputado acredita que um índice mais elevado de reajuste não frearia o avanço na geração de empregos e considera que a pressão das entidades patronais impede o governo de atender as demandas dos trabalhadores.
"O que está por trás de tudo isso é que há uma corrente forte de setores patronais que acha que tem que acabar com o piso. Então valorizar o piso significa, de repente, reconhecer. Acho que no mínimo teria que chegar a 10,6%, que seria a recomposição da inflação desse último período. Se vai ou nao melhorar o índice com essa conversa, eu não sei. O importante é que haja essa possibilidade de diálogo", afirma o presidente do Legislativo.
O líder do governo na Assembleia reafirma que o reajuste proposto tem um índice que faz justiça aos trabalhadores sem prejudicar a geração e manutenção dos empregos.
"A questão do mínimo regional sempre enfrenta uma ambiguidade porque temos setores patronais que querem extinguir o mínimo regional e por outro lado temos os trabalhadores que querem um índice que pode ser até merecido, mas que tem limitações do ponto de vista fiscal. Acreditamos que 7,7% é um índice eficiente para cumprir o mínimo da dignidade do trabalhador, mas sem inviabilizar a atividade econômica do ponto de vista patronal", disse o deputado estadual Mateus Wesp (PSDB).
 
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