Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Eleições 2022

- Publicada em 22 de Setembro de 2022 às 12:35

TSE proíbe uso de imagens de Bolsonaro no funeral da rainha pela campanha

A decisão proíbe Bolsonaro de usar imagens no funeral da Rainha Elizabeth II para campanha eleitoral

A decisão proíbe Bolsonaro de usar imagens no funeral da Rainha Elizabeth II para campanha eleitoral


CLAUBER CAETANO/BRAZILIAN PRESIDENCY/AFP/JC
Agência Estado
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, nesta quinta-feira (22), manter a decisão do ministro Benedito Gonçalves de proibir a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição de usar as imagens de sua passagem pela Inglaterra para participar do funeral da rainha Elizabeth II nas peças de propaganda eleitoral. A Corte determinou a imediata remoção dos vídeos do discurso de Bolsonaro na sacada da Embaixada Brasileira em Londres, assim como a proibição de uso das demais imagens geradas no funeral da rainha, sob pena de multa de R$ 20 mil.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, nesta quinta-feira (22), manter a decisão do ministro Benedito Gonçalves de proibir a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição de usar as imagens de sua passagem pela Inglaterra para participar do funeral da rainha Elizabeth II nas peças de propaganda eleitoral. A Corte determinou a imediata remoção dos vídeos do discurso de Bolsonaro na sacada da Embaixada Brasileira em Londres, assim como a proibição de uso das demais imagens geradas no funeral da rainha, sob pena de multa de R$ 20 mil.
Na semana passada, quando a comitiva presidencial esteve em Londres, Bolsonaro discursou a apoiadores da sacada da embaixada do Brasil na Inglaterra. Na ocasião, o presidente disse que seria impossível não ser reeleito no primeiro turno das eleições deste ano e atribuiu a uma "missão de Deus" sua chegada ao governo federal, em 2018. Bolsonaro falou sobre os riscos do avanço de partidos de esquerda e centro-esquerda na América do Sul, sob o discurso de que se aproxima o momento de "decidir o futuro da nossa nação".
Para o relator do caso, Benedito Gonçalves, o discurso de Bolsonaro fere a paridade de armas entre os candidatos à Presidência, pois somente o atual presidente pode ter acesso às dependências da Embaixada, por causa do cargo de chefe de Estado que ocupa. Segundo o ministro, a presença de Bolsonaro nas dependências da chancelaria brasileira foi evidentemente utilizada em proveito da sua campanha à reeleição.
"A conduta, ao propiciar contato direto com eleitores e favorecer a produção de material de campanha, é tendente a ferir a isonomia, pois explora a atuação do Chefe de Estado, em ocasião inacessível a qualquer dos demais competidores, para projetar a imagem do candidato", afirmou. "A repercussão do vídeo na internet, com mais de 49.000 (quarenta e nove mil) visualizações, demonstra que o alcance do ato não se restringiu ao pequeno grupo presente ao local", completou.
O presidente aproveitou a viagem como chefe de Estado durante as homenagens à rainha Elizabeth para visitar um posto de gasolina e gravar vídeo alardeando que o combustível no Brasil é um dos mais baratos do mundo.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO