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Política

- Publicada em 19 de Julho de 2021 às 03:00

Jair Bolsonaro sai do hospital e retoma agenda de reuniões

Presidente sinalizou que pode vetar fundo eleitoral de R$ 5,7 bi

Presidente sinalizou que pode vetar fundo eleitoral de R$ 5,7 bi


/MIGUEL SCHINCARIOL/AFP/JC
Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro recebeu alta na manhã de domingo e conversou com jornalistas na saída do Hospital Vila Nova Star, na zona Sul de São Paulo. Durante a entrevista, Bolsonaro disse que retorna ao trabalho na Presidência nesta segunda-feira e se encontrará com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar da Covid-19. Logo depois, embarcou para Brasília. 

O presidente Jair Bolsonaro recebeu alta na manhã de domingo e conversou com jornalistas na saída do Hospital Vila Nova Star, na zona Sul de São Paulo. Durante a entrevista, Bolsonaro disse que retorna ao trabalho na Presidência nesta segunda-feira e se encontrará com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar da Covid-19. Logo depois, embarcou para Brasília. 

Ele sinalizou que pode vetar o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões para as eleições 2022, aprovado na quinta-feira (15) pelo Congresso Nacional, no âmbito da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). "Eu sigo a minha consciência, sigo a economia e a gente vai buscar um bom sinal para isso tudo aí. Afinal de contas, eu já antecipo, R$ 6 bi pra fundo eleitoral, para financiamento de campanhas, pelo amor de Deus", afirmou.

De acordo com o presidente, Ramos, que presidia a sessão, "passou por cima" e não pôs em votação um destaque à redação da LDO que alteraria o texto para suprimir a previsão de reajuste do fundo eleitoral.

"Não deixei de trabalhar aqui, conversei com vários ministros, paguei missão para vários ministros. Vou pegar o Queiroga amanhã (hoje), vou conversar com ele a questão da Covid. Tive acesso a estudo do CDC, Centro de Estudos de Doença dos Estados Unidos, e o que mais mata de Covid, em primeiro lugar, é quem está com obesidade, em segundo lugar, quem está tomado pelo pavor ou pelo pânico. Lembra que eu falava lá atrás que tem que enfrentar, não tem jeito, quem está com pânico ou com pavor, a chance [da Covid-19] de evoluir para uma piora gravíssima é muito grande", disse o presidente.

Bolsonaro disse que também pretende tratar com Queiroga sobre o medicamento proxalutamida contra a Covid-19. Ele disse que vai pedir estudos no País sobre a proxalutamida. Ele falou ainda sobre a reunião com os chefes dos Três Poderes, que foi adiada em virtude da internação do presidente. Ele disse que ela deve ocorrer, e que "não tem nada de anormal" nessas reuniões, que servem para "acertar algumas coisas, trocar uma ideia".

"O único chefe que não tem problema dentro da instituição sou eu, porque eu tenho ministro que eu nomeio. O ministro [Luiz] Fux tem o Supremo [Tribunal Federal], que ali alguns pensam diferente dele, o [presidente da Câmara, Arthur] Lira e o [presidente do Senado, Rodrigo] Pacheco também, mas nós vamos cada vez mais nos acertando em alguma coisa. Isso é para o bem do Brasil, e da minha parte, não tem briga, eu sempre fui de paz e amor. Eu respeito integralmente a Constituição", disse o presidente.

O presidente disse que quis ir embora desde o primeiro dia em que foi internado e que espera "daqui uns 15 dias estar comendo um churrasquinho de costela e qualquer negócio". "No resto, a luta continua, o Brasil está aí e temos muita coisa para resolver."

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