Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

editorial

- Publicada em 19 de Janeiro de 2023 às 20:49

Novos mercados para as commodities brasileiras do agro

Roberto Brenol Andrade
O governo federal anunciou outra boa notícia para o agronegócio brasileiro, com a habilitação de 11 plantas frigoríficas para a Indonésia e a derrubada de suspensões de três plantas para a China. Igualmente, ocorreu a comunicação da primeira abertura de mercado de 2023, para o embarque de algodão em pluma para o Egito. Como o Brasil está desde o ano de 2018 sem ter plantas habilitadas para a China, hoje nosso grande parceiro comercial, esta possibilidade é destinada, uma, para empresas brasileiras de abate de bovinos e outras duas de abate de aves. No caso da Indonésia, todas as novas habilitações são para plantas bovinas.
O governo federal anunciou outra boa notícia para o agronegócio brasileiro, com a habilitação de 11 plantas frigoríficas para a Indonésia e a derrubada de suspensões de três plantas para a China. Igualmente, ocorreu a comunicação da primeira abertura de mercado de 2023, para o embarque de algodão em pluma para o Egito. Como o Brasil está desde o ano de 2018 sem ter plantas habilitadas para a China, hoje nosso grande parceiro comercial, esta possibilidade é destinada, uma, para empresas brasileiras de abate de bovinos e outras duas de abate de aves. No caso da Indonésia, todas as novas habilitações são para plantas bovinas.
Importante realçar também que as exportações do agronegócio brasileiro cresceram 32% em 2022 e encerraram o ano com a marca de US$ 159,09 bilhões, um recorde. Puxaram o desempenho a alta de 22,1% dos preços das commodities internacionais que o Brasil vende ao exterior, como grãos e óleos, e de 8,1% do volume dos embarques. As importações também aumentaram - o crescimento foi de 11%, para US$ 17,2 bilhões. Mesmo assim, o superávit comercial do setor cresceu 35,1% e chegou a US$ 141,8 bilhões no ano passado, segundo dados do Ministério da Agricultura. O agronegócio foi responsável por 47,6% das exportações totais do Brasil em 2022. Essa é a maior fatia do agro na história. Ela ficou atrás apenas do resultado de 2020, quando alcançou 48,1%.
As vendas do agronegócio ao exterior têm se mantido acima de US$ 100 bilhões desde 2020. O País ultrapassou essa marca pela primeira vez em 2018, quando atingiu US$ 101,2 bilhões. Em 2019, no entanto, os embarques ficaram em US$ 96,9 bilhões. Em cinco anos, o agro exportou quase US$ 580 bilhões. Se somado, o desempenho dos últimos dez anos ultrapassa US$ 1 trilhão.
A alta dos preços das commodities sustentou os bons resultados das cadeias em um ano de queda dos volumes. Foi o caso do complexo soja, principal segmento exportador do agro brasileiro em 2022. O volume total das exportações caiu 2,9%, para 101,8 milhões de toneladas, e mesmo assim o faturamento cresceu 27%, para US$ 60,9 bilhões. O mesmo aconteceu com café e algodão.
Os embarques de soja em grãos, carro-chefe do agro nacional, recuaram 8,3%, para 78,9 milhões de toneladas. A receita, no entanto, subiu 20,8%, para US$ 46,6 bilhões. A guerra na Ucrânia sustentou os preços e o apetite mundial pelo óleo de soja, cujas vendas saltaram 58,1% (2,6 milhões de toneladas). Já o faturamento praticamente dobrou, indo a quase US$ 4 bilhões em 2022. Ou seja, o agronegócio é o sustentáculo da nossa economia!
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO