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Opinião

artigo

- Publicada em 01 de Dezembro de 2022 às 19:53

Que falta fazem as Cadernetas dos recém-nascidos!

Daniel Sauer Wolff
Os pediatras e a comunidade estão preocupados com a falta de Cadernetas de Saúde da Criança, documento importante para o acompanhamento do desenvolvimento infantojuvenil. Se sucedem os relatos de dificuldades do envio e distribuição da caderneta em vários municípios gaúchos, prejudicando o acompanhamento das crianças e adolescentes.
Na caderneta estão informações do desenvolvimento neuropsicomotor, de linguagem, desenvolvimento afetivo e cognitivo importantes para registro e acompanhamento dos profissionais. Também ficam registradas as vacinas, informações sobre prevenção de acidentes, alimentação saudável, aleitamento materno e educação infantil, entre outros. Documento útil e necessário para o desenvolvimento infantil e para acompanhamento pediátrico.
Tendo conhecimento disso, o Núcleo de Pediatria do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) entrou em contato com a Superintendência do Ministério da Saúde e foi obtida a resposta que a empresa responsável que ganhou a licitação está em recuperação judicial, acarretando dificuldades para execução do contrato de impressão e distribuição da caderneta.
Enquanto não é resolvido o impasse federal, o governo gaúcho, através da Secretaria de Saúde do Estado, informou que as cadernetas já estão em fase de impressão e no final de dezembro devem ser entregues. Na capital gaúcha, a coordenadora da Saúde ressaltou que 35 mil cadernetas devem ser entregues em breve.
A comunidade gaúcha espera a distribuição das cadernetas, pois a média de nascimentos do Estado (dados da Secretaria Estadual de Saúde) gira em torno de 120 mil crianças ao ano. Precisamos que esse documento esteja com o bebê já na sala de parto, para que sejam registradas todas as informações e garantir um bom acompanhamento da criança.
Esperando a resolução do problema a caderneta infantil está disponibilizada no site do Ministério da Saúde para impressão dos Estados e dos municípios brasileiros, solicitamos que as secretarias de saúde tomem ciência da necessidade de impressão da caderneta e cobrem a impressão de seus municípios até ser regularizada a distribuição para que o acompanhamento do desenvolvimento infantil seja registrado na caderneta.
O Simers continuará em contato com Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estadual e Municipais para que esse problema seja resolvido o mais brevemente .
Pediatra e coordenador do Núcleo Simers de Pediatria
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