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Opinião

editorial

- Publicada em 01 de Dezembro de 2022 às 20:23

Fundo Amazônia deve ser mantido pelo Brasil

Roberto Brenol Andrade
Com tantas críticas em outros países pela derrubada de áreas da Floresta Amazônica, eis que, para bloquear de pleno novas reclamações, a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva iniciou conversas com diferentes governos estrangeiros para tentar ampliar o número de doadores do Fundo Amazônia. Trata-se de modelo de financiamento a projetos ambientais, mas que está travado.
Com tantas críticas em outros países pela derrubada de áreas da Floresta Amazônica, eis que, para bloquear de pleno novas reclamações, a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva iniciou conversas com diferentes governos estrangeiros para tentar ampliar o número de doadores do Fundo Amazônia. Trata-se de modelo de financiamento a projetos ambientais, mas que está travado.
Há negociações para que a Suíça faça um aporte no fundo. França e Reino Unido também foram consultados sobre possíveis doações. Essa possibilidade foi endereçada ao governador do Pará, Helder Barbalho, que teve reuniões sobre o tema durante a Conferência sobre o Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) no Egito.
Segundo Helder Barbalho, a França sinalizou que poderá doar para o fundo, da mesma forma que o Reino Unido.
Atualmente, os doadores internacionais do fundo são a Noruega, com R$ 3,1 bilhões até agora, e a Alemanha, que já doou R$ 192 milhões. Internamente, a Petrobras realizou doações entre 2011 e 2018 que somaram R$ 17 milhões.
Mas, por pendengas, tanto a Noruega quanto a Alemanha anunciaram em 2019 o congelamento dos repasses após decisão do governo de extinguir os dois órgãos de governança do fundo.
Analistas políticos na fase de transição do governo Lula afirmam que a captação de recursos para investimentos na área climática - não apenas no Fundo Amazônia - deve ser um dos eixos da política ambiental do novo governo.
Uma contribuição para o Fundo Amazônia ocorre mediante contrato entre o ente doador, no caso um governo estrangeiro, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco é o gestor do fundo, sendo responsável pela captação de recursos e monitoramento de projetos apoiados, quando o doador se compromete a obedecer às regras do fundo.
A agenda do clima, uma preocupação internacional, é considerada pelo novo governo como o caminho mais rápido para que Lula da Silva se apresente como um líder de destaque no tabuleiro global.
A estratégia já foi posta em prática, a partir da escolha da COP-27 como primeiro destino internacional do petista e das reuniões realizadas no Egito. No Egito, o presidente eleito se reuniu com representantes estrangeiros responsáveis por tratar de mudanças climáticas, como John Kerry, dos Estados Unidos, Xie Zhenhua, da China, Espen Barth Eide, ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, e Teresa Ribera, ministra de Transição Ecológica da Espanha.
 
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