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Opinião

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- Publicada em 23 de Novembro de 2022 às 18:49

A vez da energia solar

Thomas Henrique Knoch
Thomas Henrique Knoch
Com sistemas cada vez mais viáveis tanto para empresas quanto para consumidores residenciais e aumento da procura, a energia solar está em plena expansão. No último ano sua produção dobrou, chegando, em setembro de 2022, a 20,2 gigawatts (GW) de capacidade instalada, no Brasil - entre geração própria de energia e grandes parques geradores. Atualmente é a terceira maior fonte (9,6%) da matriz elétrica do País, e, ao que tudo indica, deve ultrapassar a eólica (22,3 GW atualmente) e ficar atrás apenas da fonte hídrica (110 GW), antes ainda do ano acabar.
As pequenas instalações são as mais representativas. Hoje, podemos dizer que temos uma Itaipu "nos telhados" dos brasileiros, pois apenas a geração distribuída já superou a produção da maior usina hidrelétrica do Brasil, ao ultrapassar 14 GW. A solar também lidera o segmento de geração própria de energia no país.
No mundo, a energia solar fotovoltaica é a segunda mais utilizada e o incentivo à adoção dela é cada vez maior, com a necessidade da busca pelas fontes limpas e renováveis mais evidente ano após ano. O cenário, sem dúvida, é muito positivo para o setor e deve continuar assim. A "taxação do sol", como ficou conhecido o novo Marco Legal da Geração Distribuída, que passa a valer para projetos instalados após o dia 6 de janeiro de 2023, só fez crescer a procura pela instalação de painéis solares. Mas, quem não conseguir instalar antes, pode ficar tranquilo que a troca pela energia solar continuará vantajosa.
Dentre os principais motivos para investir nessa fonte de energia, posso citar a economia e a preocupação com a preservação do meio ambiente. A fotovoltaica não tem emissão de carbono (CO2) e gera baixos impactos ambientais - limpa e renovável, assim como a eólica, mas, mais barata e de fácil viabilização. Ainda em se tratando de custo, o investimento em energia solar tem se tornado cada vez mais acessível financeiramente, com barateamento da tecnologia e linhas de crédito facilitadas.
Além disso, a economia no gasto com consumo - que pode chegar a até 95% - fica mais evidente a cada aumento da tarifa de luz e crise hídrica que se agrava, comprovando que apostar na energia solar é muito vantajoso, principalmente para quem sente a conta de luz mais salgada.
Essa soma de fatores tem impulsionado a energia solar em todo o mundo. Aqui, no último quadrimestre, ela manteve o ritmo de crescimento de um GW por mês, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar. O Brasil está trilhando o caminho da sustentabilidade energética e da energia mais barata. E, nesse cenário, é a vez da energia solar.
CEO da Solar Vale
 
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