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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 07 de Novembro de 2022 às 00:35

Inclusão social no governo Lula

Jornal do Comércio
André Naves
André Naves
Não existe a República Federativa do Brasil sem a democracia, portanto. Nesse sentido, os ritos eleitorais foram cumpridos, a soberania popular se manifestou, e, como tal, decidiu por um novo presidente da República: Luiz Inácio "Lula" da Silva. Essa decisão soberana dos cidadãos demanda respeito ordeiro e pacífico de todos.
O discurso da vitória demonstrou que essa não foi, diferentemente do que se imagina, uma vitória exclusiva de Lula, do PT ou da esquerda. Setores do centro (e do centro-direita) que integraram a chamada "Frente Ampla Democrática" foram contemplados mais do que com palavras, mas com compromissos que concretizam uma postura inovadora de reconhecimento: é necessário um governo de união nacional em que todos tenham voz.
Os adversários (jamais inimigos) políticos, que não votaram, por quaisquer motivos, na chapa Lula-Alckmin, também receberam acenos e afagos naquele primeiro discurso, demonstrando que o reerguimento político brasileiro exigirá a construção de pontes e caminhos que possibilitem a participação de todos.
A edificação da chamada "Frente Ampla", com o englobamento de setores políticos do "Centro Democrático", além da própria chapa presidencial eleita (formada por dois antigos antípodas políticos) são indícios de que esse será um governo de todos e não apenas daqueles alinhados a algumas tendências políticas.
As melhores políticas inclusivas são aquelas que começam pelo fortalecimento da Educação de qualidade, acessível a todos, que deve ser articulada com atividades esportivas, culturais, e com políticas de proteção social.
A importância que essa visão educacional recebeu em todas as manifestações demonstra que uma das prioridades do novo governo é a Educação Inclusiva, que tem a possibilidade de desenvolver as capacidades inerentes a todas as individualidades, abrindo caminhos para a Inclusão Social e para que cada pessoa possa ser vista enquanto fonte de potencialidades.
As pautas relativas ao Desenvolvimento Sustentável, também tão caras a toda a Humanidade, importantíssimas para a gestão ambiental, para a prosperidade agroindustrial e para a saudável emancipação das capacidades individuais, constituem importante pedra de toque no tocante às principais diretrizes do novo governo. Essas práticas podem possibilitar o retorno do Brasil a uma posição de protagonismo no cenário internacional, facilitando a atração de investimentos estrangeiros.
Essa parece ser a tríplice coluna, tão essencial à Inclusão Social, que deve pautar o novo governo consciente das limitações políticas decorrentes da negociação e do diálogo: Sustentabilidade Ambiental, Fortalecimento Educacional e Melhoria do Ecossistema Empreendedor.
Escritor, professor e palestrante
 
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