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Opinião

Artigo

- Publicada em 21 de Setembro de 2022 às 00:35

Porto Alegre mais saudável e capacitada

Mari Pimentel
Mari Pimentel
Uma capital que comemora avanços em Inovação, Desburocratização e Dinamismo Econômico também precisa estar atenta à preocupante baixa nos índices referentes à Educação e Saúde, que compõem - ou deveriam estar entre - as prioridades de uma gestão pública eficiente e com visão de longo prazo. Porto Alegre registrou algumas posições de destaque na divulgação do recente Ranking de Competitividade dos Municípios 2022, do Centro de Liderança Pública (CLP), que analisa a capacidade competitiva de 415 cidades com mais de 80 mil habitantes do País. Esses municípios são avaliados a partir de 65 indicadores, distribuídos em 13 pilares temáticos e compostos pelas três dimensões: Instituições, Sociedade e Economia.
Quando se analisa a esfera "Instituições", que trata da sustentabilidade orçamentária e do funcionamento da máquina pública, nossa Capital avançou significativamente em melhorias nos indicadores Fiscais, Desburocratização e Transparência. Na economia, a análise passa pela inserção no mercado, inovação, capital humano, entre outros; pilares que já pontuava bem e que melhorou na edição do corrente ano.
Já quando lançamos luz à dimensão "Sociedade", que inclui itens de Saúde e Educação (tanto acesso quanto qualidade), Segurança, Saneamento e Meio Ambiente; vemos que nossa cidade performa de maneira insuficiente e preocupante em todos esses indicadores (exceto Segurança). A pergunta que fica é: por que ainda temos esse abismo na Capital? Os alicerces para a construção de uma cidade melhor vão além de questões fiscais ou econômicas. Quando a gestão pública não é eficaz em entregar o básico em termos de Saúde e Educação, a consequência é uma conta maior a ser paga no futuro. Assim, fica cada vez mais difícil competir com cidades que estão estruturadas para as questões fundamentais para o desenvolvimento das pessoas.
Esses dois pilares - quando priorizados pela administração pública - garantem uma base para o crescimento das cidades, contribuindo para gastos menores no futuro, mão de obra mais qualificada e até uma menor tolerância à corrupção. É fazer valer a máxima de que prevenir e preparar é melhor e mais barato do que remediar e mitigar problemas futuros. Um olhar para a Porto Alegre do amanhã passa necessariamente pela priorização de ações efetivas em saúde e educação que garantirão a base do nosso desenvolvimento econômico e social.
Vereadora de Porto Alegre (Novo)
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