O aumento do valor das commodities

Os juros no Brasil subiram e a tendência é continuar devido à inflação alta. Isto torna atrativo o investimento de empresas privadas no país, algo que não era uma realidade viável no passado. Esse movimento - somado à alta de preços das commodities que o país exporta - inverteu a tendência de compras de dólar superando as vendas, fazendo com que o preço da moeda americana despencasse nas últimas semanas, somando 15%.

Mesmo com a moeda em queda, as empresas que negociam commodities estão conseguindo se manter ativas sem grandes prejuízos. Mas como? Os valores de exportação de commodities brasileiras aumentaram de um ano para cá: a soja exportou R$ 6,4 bilhões, um aumento de 28% comparado a 2021, que fechou a safra com R$ 5,0 bilhões, segundo levantamento da Logcomex, startup que oferece automação e Big Data para o comércio exterior. Já o petróleo, grande fonte de energia e renda para o país, exportou R$ 3 bilhões, um aumento de 16,2% comparado a 2021, que exportou R$ 2,6 bilhões - ainda de acordo com a pesquisa.

O Brasil é um dos maiores exportadores de petróleo, proteína animal, grãos e soja, minério de ferro e celulose: commodities com alta demanda no mercado internacional. Sabendo disso, o mercado disponibiliza empresas com ferramentas tecnológicas especializadas para transacionar estas commodities às companhias B3 por maior valor, às mantendo ativas sem grandes prejuízos. Porém, é preciso dar um passo de cada vez, pois dentro deste leque de informações, indico uma solução viável - composta dentro desta ferramenta - que é o aumento do volume de exportações.

Como as commodities são cotadas internacionalmente, as receitas desse tipo de empresa aumentam quando elas exportam a uma taxa de câmbio mais elevada. O lado negativo - que preciso mencionar - é que as dívidas contraídas em dólar e os planos de expansão no exterior também ficam mais caros. Um exemplo de ferramenta que auxilia este trâmite é a ferramenta Logcomex Search. Com ela, é possível o acesso aos dados de comércio exterior, como prováveis importadores/exportadores, valor e países de origem. Além disso, ela é responsável por analisar todos os NCMs importados, classificação fiscal, marca, tendências futuras, fornecedores e compradores. Um excelente braço direito!

O cenário atual abre uma janela interessante para quem busca diversificar investimentos com ativos no exterior, algo que considero importante para o andamento, e, de praxe, é importante mantermos a tramitação ativa no mercado.