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Opinião

Artigo

- Publicada em 01 de Julho de 2022 às 19:45

Era figital: o novo conceito usado por empresas que proporcionam experiências

Reginaldo Stocco
É evidente que a tecnologia está se tornando mais acessível. Atualmente, os micros e pequenos negócios já possuem alguns serviços digitais que são capazes de atender perfeitamente o tamanho da sua operação e suas necessidades. Além disso, o desenvolvimento de soluções tecnológicas tem se pautado cada vez mais na dor do cliente e na sua experiência. Ou seja, criar produtos e serviços que simplifiquem o dia a dia das pessoas, que sejam fáceis de usar e intuitivos.
De acordo com o estudo digital 2022: Global Overview Report, em janeiro deste ano, o número de usuários ativos - que acessam regularmente a internet - no mundo se aproximou da marca de 5 bilhões de pessoas. Segundo o estudo, só no ano passado, 192 milhões de pessoas se tornaram usuários da internet, o que representa um aumento de 4% em relação ao ano anterior. Porém, esse número pode ter sido maior ainda, uma vez que as restrições impostas pela pandemia da Covid-19 têm dificultado a coleta de dados mais fidedignos. Para esse ano, a expectativa é que os internautas passem mais de 12,5 trilhões de horas online globalmente.
Em outras palavras, estamos presenciando um novo momento: a era figital - fusão entre o físico e o digital. Trata-se de uma nova abordagem, pela qual empresas, sobretudo as que atuam no varejo, se propõem a oferecer mais que produtos, mas experiências memoráveis. Esse, com certeza é um caminho sem volta para a digitalização dos negócios e que pode agregar positivamente principalmente por meio da automatização de diversos processos que sejam possíveis de ajudar na gestão de empresas de uma maneira 360, o que permite uma visão ampla de todas as áreas do seu negócio. Dessa forma, ganha-se tempo, evitando processos manuais e repetitivos, principalmente quando optando pela integração das áreas, além de minimizar as possibilidades de erro.
Há muito caminho para percorrer, mas a tecnologia tem exercido um grande papel e feito a diferença em diversas operações. De acordo com a minha experiência, vejo que o grande desafio da era figital, para as empresas de diversos tamanhos, é diminuir a fricção entre os canais e alcançar a omnicanalidade. Manter o mesmo tom, o fluxo e o histórico de informações em todos os canais, não é fácil. E a tecnologia aparece como uma grande aliada nesse contexto, para tornar os processos de compra e relacionamento com o cliente mais fluídos, por meio da automatização. Vale destacar que é importante que a tecnologia venha para agregar nesse processo, mas não para substituir um atendimento humanizado, que tem sido muito valorizado pelos consumidores.
Há diversas formas das marcas aproveitarem esse momento que estamos passando utilizando uma gestão automatizada, mas elas precisam ao mesmo tempo, estarem atentas ao ponto forte de cada espaço. Ou seja, no meio físico, por exemplo, podemos utilizar, com maior potencial as experiências sensoriais, incluindo olfato, tato, e outros sentidos que podem ser trabalhados para que o cliente entenda/sinta o que é o seu produto ou serviço. Já no meio digital, o acesso às informações é mais fácil, é possível comparar, decidir e comprar de forma rápida. Nesse caso, oferecer um atendimento ágil, com diversas opções de pagamento e com um prazo de entrega atrativo devem ser aspectos levados em conta.
Além disso, hoje é a integração entre esses dois mundos que faz a diferença. Trazer para o físico opções e ferramentas do digital, e para o ambiente online, atendimento e apresentação de produtos que se assemelham ao físico. Outro aspecto é minimizar as possibilidades de erros que podem acarretar prejuízos, pois a maioria dos procedimentos serão feitos de maneira automática pelo sistema. Assim como, o acesso à informação e aos dados que as tecnologias compilam que permite a análise de pontos fortes e fracos conforme as áreas da empresa, resultando em tomadas de decisões mais assertivas por parte do empreendedor.
CEO da vhsys, empresa de tecnologia
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