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SAÚDE Notícia da edição impressa de 31 de Agosto de 2021.

Núcleo é criado em defesa do Hospital de Itapuã, em Viamão

Entidade, que é referência para tratamento da hanseníase, pode ser privatizado

Entidade, que é referência para tratamento da hanseníase, pode ser privatizado


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/CIDADES
O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que tem 40 anos de atuação no Brasil, inaugurou um núcleo na Região Metropolitana de Porto Alegre. A assembleia que elegeu a coordenação do núcleo ocorreu na Câmara de Vereadores de Viamão, e tem como objetivo também a defesa do Hospital Colônia de Itapuã.

O Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que tem 40 anos de atuação no Brasil, inaugurou um núcleo na Região Metropolitana de Porto Alegre. A assembleia que elegeu a coordenação do núcleo ocorreu na Câmara de Vereadores de Viamão, e tem como objetivo também a defesa do Hospital Colônia de Itapuã.

O Morhan tem representação em esferas do controle social, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), e atua em interlocução com governos, entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais em defesa dos direitos humanos das pessoas atingidas pela hanseníase no país. A eliminação da hanseníase, o enfrentamento ao estigma relacionado à doença, a qualificação da assistência - do diagnóstico à reabilitação - e o direito à reparação por violações de direitos que historicamente atingiram as pessoas afetadas pela doença e seus familiares são alguns dos objetivos do movimento.

"Nosso objetivo com a implementação deste núcleo é, principalmente, fortalecer a defesa do antigo Hospital Colônia de Itapuã, patrimônio histórico da memória sensível das pessoas afetadas pela hanseníase no Rio Grande do Sul, que abriga até hoje pessoas atingidas pela doença segregadas durante a política de isolamento compulsório e seus familiares", destaca o coordenador nacional do movimento e conselheiro nacional de saúde, Artur Custódio. 

Atualmente, os atuais moradores, pacientes e trabalhadores de Itapuã enfrentam a possibilidade de fechamento do ex-hospital colônia e a iminência de perderem seus lares, empregos e história. No dia 16 de dezembro do ano passado, a possibilidade de privatização da ex-Colônia Itapuã foi discutida em audiência pública proposta pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado. Na ocasião, representantes da assembleia e do controle social criticaram a falta de transparência do governo estadual em relação à situação dos moradores nos hospitais São Pedro e Colônia Itapuã e à possibilidade de privatização, levantada a partir do contato com o Sírio Libanês.

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