O prefeito de Canoas, Jairo Jorge, esteve em Brasília para tratar de assuntos junto ao governo federal. Na primeira agenda do dia, o chefe do Executivo canoense esteve reunido com o chefe de gabinete do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Fernando Machado Diniz, para propor a criação de um grupo de trabalho para implantação do aeromóvel em Canoas. Com essa modalidade de transporte público, pode ser reduzida a emissão de 900 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano.
A ideia é construir, junto ao governo federal, uma articulação para que seja possível viabilizar o projeto o mais rápido possível. Ainda conforme o chefe do Executivo, com a implantação do aeromóvel, Canoas será referência no Brasil. "Do ponto de vista da economia e da sustentabilidade, vai qualificar a questão da mobilidade urbana e também projetar o município de Canoas, servindo como exemplo para o Brasil e para o exterior", explicou.
O projeto de Canoas prevê 18 quilômetros de linhas e 24 estações, com capacidade para até 12 mil passageiros por hora e 82 mil por dia. O custo da obra está estimado em R$ 1,7 bilhão. O plano prevê a construção de duas grandes linhas: a Linha Leste-Oeste terá 12 quilômetros de extensão e 17 estações. A Linha Norte-Centro, por sua vez, prevê conectar a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) ao Centro da cidade, com nove estações e seis quilômetros de extensão.
O primeiro trajeto, em obras, terá 4,6 quilômetros e contemplará sete estações, desde a Brigada Militar, na avenida 17 de Abril, bairro Guajuviras, até a estação de trem Mathias Velho. Serão seis veículos, com capacidade de 300 pessoas em cada um deles.
O aeromóvel é considerado um meio de transporte de baixíssimos índices de poluição e o custo de implantação e de operação é baixo. A partir da reunião, a ideia é tentar viabilizar o projeto na cidade.