Uma ação da equipe da engenharia clínica do Hospital Universitário de Canoas consertou 36 camas hospitalares. Os equipamentos já estão em uso pelos pacientes do 7º e 9º andares. Todos os equipamentos estavam empilhados em salas fechadas da instituição.
A maioria apresentava problemas simples e de fácil solução, como falta de lubrificação nas engrenagens, manutenção elétrica e falta de peças. Em alguns casos, de três camas estragadas, a equipe conseguiu montar uma em excelente condições de uso. O integrante do Comitê de Intervenção e secretário municipal de Governança e Enfrentamento à Pandemia, Felipe Martini, destaca os esforços que o município vem fazendo, não só buscando a economia, mas, especialmente em dar as respostas que a cidade precisa.
"Encontramos centenas de equipamentos sucateados. Já começamos a recuperá-los, reaproveitando uma quantidade significativa, gerando uma economia de quase R$ 600 mil". Ele reforça, ainda, o apoio e comprometimento dos profissionais da instituição. "Todos os trabalhadores estão extremamente cansados. Mas são profissionais valorosos, que têm se dedicado com absoluta devoção ao trabalho e têm nos dado uma resposta muito positiva no combate à doença", afirma.
O secretário lembra que a prefeitura também economizou na implantação dos 15 leitos de UTI abertos no dia 11 de fevereiro. O município gastou apenas R$ 75 mil em obras físicas. "A nossa avaliação é de que há necessidade de investimento urgente na abertura de mais leitos. Óbvio que temos um teto, vai chegar um momento que a nossa capacidade vai se exaurir, mas estas atitudes demonstram a nossa sensibilidade de reduzir custos e deixar um legado para cidade", diz Martini.
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