Porto Alegre,

Publicada em 05 de Setembro de 2024 às 00:30

Santa Tereza recebe 24 novas casas em programa estadual

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jornal cidades
A partir desta quarta-feira (4) começam a ser instalados os canteiros de obra para o início da construção de 24 casas definitivas destinadas a famílias que perderam suas moradias nas enchentes em Santa Tereza. O prazo de entrega das casas é de 120 dias após o início das obras - ou seja, em janeiro. A ação faz parte do programa A Casa É Sua - Calamidade, com investimento de R$ 57,1 milhões para a edificação de 410 unidades habitacionais.
A partir desta quarta-feira (4) começam a ser instalados os canteiros de obra para o início da construção de 24 casas definitivas destinadas a famílias que perderam suas moradias nas enchentes em Santa Tereza. O prazo de entrega das casas é de 120 dias após o início das obras - ou seja, em janeiro. A ação faz parte do programa A Casa É Sua - Calamidade, com investimento de R$ 57,1 milhões para a edificação de 410 unidades habitacionais.
O titular da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab), Carlos Gomes, comentou o processo realizado até o início das construções. "O problema não é falta de casa. Temos mais de uma opção de método construtivo para as unidades, com períodos de entrega mais rápidos e estoque para atender, além das casas que serão doadas. O gargalo está na preparação dos terrenos. Estamos com todas as equipes fazendo todo esforço para acelerar essa etapa prévia de trabalho", informou.
As casas definitivas terão 44 metros quadrados de área, divididas em dois dormitórios, sala e cozinha conjugadas, um banheiro e área de serviço externa. Elas serão construídas com painéis de parede de concreto pré-moldado.
Até segunda-feira feira (9) devem ser instalados os barracões de construção em Encantado, onde serão construídas 35 casas definitivas. Também vão receber casas definitivas, quando os terrenos estiverem prontos, os seguintes municípios: Arroio do Meio (5), Cruzeiro do Sul (40), Estrela (40), General Câmara (14), Lajeado (35), Muçum (80), Roca Sales (50), Santa Tereza (24), Venâncio Aires (72) e Putinga (15).
As ações fazem parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro. A sociedade também está contemplada e participa do plano por meio do Conselho do Plano Rio Grande, que tem 182 representações do Poder Público e da sociedade civil, incluindo pessoas atingidas pelas enchentes. A academia está representada pelo Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática, sendo um órgão colegiado com atribuições consultivas e propositivas.

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