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SAÚDE Notícia da edição impressa de 20 de Outubro de 2023.

Canoas reclama de cortes de R$ 14 milhões do governo estadual

Hospital Universitário é o mais prejudicado pelas mudanças realizadas através do programa Assistir

Hospital Universitário é o mais prejudicado pelas mudanças realizadas através do programa Assistir


/Arthur Ghilardi/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Os cortes do programa Assistir, do governo do Estado, já retiraram R$ 14 milhões de recursos que vinham sendo aplicados nos hospitais de Canoas. A instituição de saúde mais prejudicada é o Hospital Universitário (HU), referência para mais de 130 municípios do Estado. Para evitar a continuidade dessa redução e rediscutir os critérios do programa, a prefeitura de Canoas busca o apoio de deputados estaduais e de lideranças do município.
Os cortes do programa Assistir, do governo do Estado, já retiraram R$ 14 milhões de recursos que vinham sendo aplicados nos hospitais de Canoas. A instituição de saúde mais prejudicada é o Hospital Universitário (HU), referência para mais de 130 municípios do Estado. Para evitar a continuidade dessa redução e rediscutir os critérios do programa, a prefeitura de Canoas busca o apoio de deputados estaduais e de lideranças do município.
Nesta quinta-feira (19), uma audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de Canoas reuniu entidades e lideranças da saúde municipal. O objetivo foi abordar as dificuldades provocadas pelos cortes de recursos do Assistir, principalmente para o HU. O tema já havia sido debatido na Assembleia Legislativa na quarta-feira (18). Na ocasião, o prefeito Jairo Jorge, o secretário de Saúde, Felipe Martini, o secretário de Relações Institucionais, Mário Cardoso, o diretor do Hospital Universitário, Mauro Sparta, e vereadores apresentaram a situação a um grupo de deputados, a fim de pedir o apoio na interlocução junto ao Governo do Estado.
Para o secretário de Saúde de Canoas, as dificuldades podem crescer ainda mais se os cortes continuarem. "Avançamos muito na saúde, fomos reconhecidos como o melhor município do Estado em atendimentos da atenção básica, organizamos a telemedicina e vamos implementar em 2024 o agendamento de consultas via WhatsApp. Estas são algumas das soluções que estamos traçando, mas muito mais precisa ser feito e isso passa pelo fortalecimento dos nossos hospitais. Portanto, cortar recursos prejudica toda a construção que vínhamos fazendo. O SUS é um sistema de saúde muito eficiente, mas precisa de equidade de recursos para funcionar plenamente, e os cortes do Assistir, aliados à defasagem da tabela do SUS, nos impedem de atuar como gostaríamos. Se os cortes do Estado seguirem, nosso sistema irá colapsar", enfatizou Martini.
O corte do Assistir atualmente é de R$ 1,2 milhão ao mês, podendo passar para R$ 2,4 milhões em janeiro de 2024 e R$ 3,5 milhões em outubro de 2024. A continuidade dessa redução irá desestruturar ainda mais o HU e o Hospital de Pronto Socorro de Canoas no próximo ano.
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