O município de Santa Maria, na região central do Estado, inaugura no sábado (7) a obra do Calçadão Isaia após quase três anos. A construção teve início no dia 13 de janeiro de 2021, propondo a substituição do pavimento, reposição dos bancos e lixeiras, novos postes e um espaço social em um dos locais mais frequentados do Centro da cidade.
O projeto tinha nova data de inauguração no sábado passado (30), porém, segundo o prefeito, Jorge Pozzobom, a prefeitura emitiu um aviso à população alertando sobre as fortes chuvas, o que resultaria em mais um atraso na obra do Calçadão e dessa vez o problema seria a pintura das calçadas. Com isso, a inauguração foi atrasada em uma semana.
A festa santa-mariense ocorrerá das 10 até as 13h, com palco montado no local próximo à Caixa Econômica Federal. Haverá atividades para crianças, como pintura facial e brincadeiras, apresentação de dança da Escola de Ginastas Roberta Padilha, show com Trio de Cordas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e com os músicos Janú Uberti, Patrick Cortez e Renato Mirail. O evento é gratuito.
A obra teve uma série de atrasos por conta de problemas entre o município e as empresas responsáveis. A previsão inicial era de que as intervenções fossem concluídas oito meses após o início - ou seja, em setembro de 2021. A primeira etapa das obras foi realizada de forma compensatória, lideradas pelas empresas Urbanes Empreendimentos, de Santa Maria e a De Marco, de Erechim, que estavam à frente de um empreendimento imobiliário na cidade e, em contrapartida, realizaria a obra do novo Calçadão, orçada em R$ 2 milhões.
Em junho de 2022, o projeto teve uma nova licitação e a prefeitura assinou a ordem de serviço com a Construtora Continental Ltda, que é de Porto Alegre e tem sede em Santa Maria. A empresa seria responsável pela parte do reforço estrutural do pavimento, do piso de concreto, da execução de uma tubulação pluvial e do paisagismo e a previsão de conclusão seria em junho de 2023, com investimento de R$ 3,6 milhões. Segundo o prefeito Jorge Pozzobom, o processo de construção foi complexo por conta de "equívocos no projeto". "Tivemos de reestruturar toda parte hidráulica e elétrica das instalações para conseguir prosseguir com as obras", explicou.
O serviço de revitalização do Calçadão envolveu a solução de problemas no local, de acordo com a prefeitura. Alguns que nem estavam no escopo do trabalho, como as irregularidades do terreno e as redes desconhecidas ou com infiltrações, entre outras inconstâncias, que foram encontradas a cada etapa da obra. Graças à intervenção, foram solucionados alagamentos crônicos nas proximidades de empreendimentos que estão próximos, em obras que foram realizadas, também, pela Corsan. A Construtora Continental será responsável por mais dois anos de manutenção do espaço, conforme contrato.

Facebook
Google
Twitter