A prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, assinou o decreto de situação de emergência devido aos estragos causados pelos fortes temporais e inundações registradas em setembro. A soma dos prejuízos totaliza R$ 91,2 milhões, com maiores impactos na agricultura, infraestrutura viária dos bairros, além dos danos em estrutura públicas, como pontes e estradas rurais. O decreto, que tem validade de 180 dias a partir da data de sua publicação, na quarta-feira (27), busca medidas para conter as catástrofes climáticas que ocorrem desde o início deste mês.
Conforme os dados do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep), a precipitação acumulada em setembro chegou a 524 milímetros e é a maior já registrada na história da cidade. O prejuízo na agricultura, segundo a Emater, é o mais impactante, com valor de R$ 40 milhões. Em seguida, aparecem os danos causados nas vias não pavimentadas, que somam R$ 32,9 milhões. As contas com estradas rurais, pontes e a degradação de vias pavimentas apontam em mais R$ 18 milhões.
A mudança na direção do vento, que virou para o sul, e a trégua da chuva colaboraram para o recuo das águas da Lagoa dos Patos e vários pontos que estavam inundados secaram. Várias secretarias atuaram para recuperar a infraestrutura da cidade e atender a população afetada. Os trabalhos envolveram equipes das secretarias de Assistência Social, Saúde, Serviços Urbanos e Infraestrutura, Transporte e Trânsito, Desenvolvimento Rural e Defesa Civil. Apesar da melhora das condições climáticas, 155 pessoas de 47 famílias permanecem em quatro abrigos da prefeitura.

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