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SAÚDE Notícia da edição impressa de 18 de Setembro de 2023.

Rio Grande terá projeto-piloto sobre cinco tipos de câncer

Em parceria com uma startup, prefeitura vai fazer levantamento sobre situação de pacientes com a doença

Em parceria com uma startup, prefeitura vai fazer levantamento sobre situação de pacientes com a doença


/PREFEITURA DE RIO GRANDE/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Agentes comunitários de saúde de Rio Grande iniciam, nesta semana, um trabalho de campo que visa buscar informações junto aos moradores da cidade, com objetivo de identificar quem tem risco de desenvolver um dos cinco tipos de câncer mais comuns no Brasil (mama, próstata, cólon, colo de útero e pulmão). Essa ação faz parte de um projeto-piloto entre a prefeitura do município e a startup Previneo, de Curitiba, com intermediação da organização Artemisia (realizadora do programa Plataforma de Inovação Aberta em Atenção Primária à Saúde).
Agentes comunitários de saúde de Rio Grande iniciam, nesta semana, um trabalho de campo que visa buscar informações junto aos moradores da cidade, com objetivo de identificar quem tem risco de desenvolver um dos cinco tipos de câncer mais comuns no Brasil (mama, próstata, cólon, colo de útero e pulmão). Essa ação faz parte de um projeto-piloto entre a prefeitura do município e a startup Previneo, de Curitiba, com intermediação da organização Artemisia (realizadora do programa Plataforma de Inovação Aberta em Atenção Primária à Saúde).
Com levantamentos semelhantes realizados na rede privada, a startup vai ter a primeira experiência governamental na rede pública de saúde, sendo Rio Grande o município escolhido em todo o país para o trabalho ser executado. O contrato para o desenvolvimento dessa ação foi firmado com a Prefeitura, em 25 de julho deste ano, sem custos para o Executivo.
O CEO da Previneo, médico mastologista Hélio Rubens Filho citou que o Brasil tem mais de 700 mil novos casos de câncer por ano, somando os cinco principais tipos. Disse que o foco da plataforma é reduzir a incidência e o diagnóstico tardio dessas doenças, para que a população viva mais, com tratamentos menos agressivos e menos custosos.
Gestora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, a médica Shirlei Cardone apresentou números de óbitos por neoplasias no município, ocorridos em 2021 e 2022. Os números mostram crescimento de óbitos no município em todos os cinco tipos de câncer. Foram 50 de pulmão (2021) e 78 (2022); intestino, 26 (2021) e 28 (2022); mama, 26 (2021) e 36 (2022); próstata, 27 (2021) e 34 (2022); e útero, 14 (2021) e 15 (2022).
Até dezembro deste ano, o projeto-piloto vai ser desenvolvido no município. Após, serão medidos alguns indicadores, "como redução de doenças avançadas e de custos e aumento do número de exames de rastreamento dentro da população, sempre com foco no câncer", adiantou o CEO. O trabalho deve ter continuidade no município em 2024.
Por meio de entrevistas realizadas em uma plataforma online, os moradores de Rio Grande poderão agir preventivamente no combate a doenças que lideram os casos de óbitos no país. Os questionários também poderão ser acessados nos hospitais públicos, unidades básicas (UBS e UBSF) da cidade e junto aos agentes comunitários de Saúde.
Para ter acesso ao questionário na plataforma digital, um QR Code será disponibilizado para a população. Ao acessar o QR Code, a pessoa deverá preencher o questionário com informações básicas, incluindo identidade, idade e histórico de saúde, como hábitos com bebida, cigarro, atividade física, entre outras. Após o preenchimento, a plataforma indica o grau de risco da pessoa para algum tipo de câncer e, conforme o caso, orienta, via WhatsApp, para que a pessoa busque atendimento em alguma unidade de saúde.
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