O reitor da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Danilo Giroldo, apresentou em reunião o cenário orçamentário atual da universidade. Entre as grandes novidades para o exercício de 2023 está o aumento dos auxílios pecuniários (alimentação, moradia e infância) e das bolsas para os estudantes instituição.
Embora o cenário econômico da universidade ainda seja complexo - na visão do reitor - com a complementação orçamentária, uma série de questões represadas puderam ser revistas. Uma destas questões foi a defasagem do valor das bolsas próprias da FURG que não acompanharam a atualização orçamentária dos valores pagos por entidades externas, a exemplo de órgãos de fomento como o CNPq. Ao todo, o acréscimo geral do reajuste foi de R$ 1,1 milhão.
Com a alteração, as bolsas de iniciação científica PIBIC e PROBIC; as bolsas de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, PDE e Monitoria; e as bolsas do Programa de Assistência a Necessidades Especiais (Paene) passam a constituir-se da carga horária de 20h, no valor mensal de R$ 700. Em relação aos auxílios pecuniários, o reajuste fixou como novos valores: alimentação (R$ 350), moradia (R$ 300) e infância (R$ 300).
"O reajuste foi bastante discutido, equiparando de certo modo as bolsas pagas pela FURG em relação a bolsas externas como de órgãos de fomento, por exemplo. Da mesma forma conseguimos também realizar o aumento dos auxílios pecuniários que, embora se tenha clareza da sua insuficiência, representam uma sinalização de que o próprio contexto orçamentário está melhorando e que existe uma perspectiva de melhora do cenário como um todo", disse pró-reitor, Diego Rosa.
Sobre a situação orçamentária da universidade, segundo Diego, conforme o gráfico de projeção para a utilização dos recursos, por mais que o cenário orçamentário seja melhor do que nos anos anteriores, ainda existe uma defasagem que começará a ser sentida a partir de outubro, momento no qual as despesas começam a ultrapassar o recurso disponível, de acordo com as projeções feitas. "Caso não haja a uma nova complementação para equiparar os valores que temos hoje, vamos arrastar para 2024 um déficit referente aos três últimos meses de 2023", apontou Diego.