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DIREITOS HUMANOS Notícia da edição impressa de 25 de Janeiro de 2023.

Estudo mostra situação dos haitianos que moram em Lajeado

Monitoramento foi realizado para entender que forma os imigrantes estão se inserindo na comunidade

Monitoramento foi realizado para entender que forma os imigrantes estão se inserindo na comunidade


/Nicole Morás/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Vale do Taquari (Univates) se dedicou a olhar uma das faces decorrentes das migrações humanas: as práticas de interação entre os migrantes e o cenário estabelecido no local de recepção. A pesquisa identificou práticas sociais transnacionais na vida cotidiana dos imigrantes haitianos em Lajeado, possibilitando a sua permanência na cidade ou então as condições para a continuidade do caminho migratório.
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Vale do Taquari (Univates) se dedicou a olhar uma das faces decorrentes das migrações humanas: as práticas de interação entre os migrantes e o cenário estabelecido no local de recepção. A pesquisa identificou práticas sociais transnacionais na vida cotidiana dos imigrantes haitianos em Lajeado, possibilitando a sua permanência na cidade ou então as condições para a continuidade do caminho migratório.
Os achados estão vinculados aos resultados do projeto de pesquisa "Cidades médias e os fluxos imigratórios internacionais recentes: o exemplo da cidade de Lajeado na região do Vale do Taquari/RS", financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O trabalho teve por objetivo compreender os espaços de inserção dos imigrantes haitianos na cidade de Lajeado e algumas práticas sociais que dinamizam as mobilidades transnacionais no seu cotidiano.
"Para os haitianos, a imigração é um projeto familiar, que conecta o imigrante a diferentes espaços transnacionais, mantendo os vínculos com aqueles familiares que ficaram no Haiti. Em busca de melhores condições de vida e trabalho, eles acabam se inserindo nas regiões em diferentes dimensões - econômica, política, cultural, social - e o estudo desenvolvido contribui para procurar entender um pouco mais essa realidade dos haitianos, que hoje representam o maior grupo de migrantes em Lajeado e na região do Vale do Taquari", ressalta a docente Fernanda Cristina Wiebusch Sindelar.
Os pesquisadores estudaram a inserção no mercado de trabalho e a renda. Na última década Lajeado recebeu um fluxo significativo de haitianos, os quais, em sua maioria, estão vinculados, no mercado formal de trabalho, ao setor de abate e fabricação de produtos de carne (91,3% em 2020), e muitas vezes ocupam funções que os locais não querem, por serem menos qualificadas, com menor status ou menor possibilidade de ascensão profissional. A remessa de recursos para a diáspora haitiana é considerada um símbolo de prestígio, no entanto, na atual conjuntura, eles têm muitas dificuldades para continuar enviando os recursos para a família que permaneceu no Haiti, em decorrência da crise econômica, desvalorização do real e dificuldades com a pandemia.
Para os migrantes, a mobilidade e circularidade em busca de melhores condições de vida é uma constante. Por isso, muitos deles já migraram mais de uma vez até chegar a Lajeado e continuam pensando em migrar para novas regiões que forem mais atraentes. Alguns inclusive já estavam na região, migraram e retornaram para cá, por terem família, amigos e conhecerem a região. A migração também não necessariamente envolve todos os membros da família. Há casos em que o esposo reside em um local, a esposa em outro e, ainda, os filhos, se maiores, podem estar com outros parentes, mas, se isso for para melhorar a condição da família no futuro, o farão.
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