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INDÚSTRIA Notícia da edição impressa de 08 de Novembro de 2022.

Polo moveleiro de Bento Gonçalves retoma ritmo pré-pandemia

De janeiro até setembro, de acordo com o Sindmóveis, empresas da região faturaram R$ 2,304 bilhões

De janeiro até setembro, de acordo com o Sindmóveis, empresas da região faturaram R$ 2,304 bilhões


/Jeferson Soldi/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O setor moveleiro viveu um crescimento exponencial em 2021, no ápice da pandemia, já que as pessoas passaram mais tempo em casa, diferente do que outros setores econômicos vivenciaram. Com a rotina voltando ao normal, além do reduzido poder de compra dos brasileiros, da inflação e da instabilidade econômica global, é natural que alguns segmentos desacelerem seu crescimento. É o que o polo moveleiro de Bento Gonçalves vem sentindo enquanto retoma o ritmo de faturamento e exportações pré-pandemia.
O setor moveleiro viveu um crescimento exponencial em 2021, no ápice da pandemia, já que as pessoas passaram mais tempo em casa, diferente do que outros setores econômicos vivenciaram. Com a rotina voltando ao normal, além do reduzido poder de compra dos brasileiros, da inflação e da instabilidade econômica global, é natural que alguns segmentos desacelerem seu crescimento. É o que o polo moveleiro de Bento Gonçalves vem sentindo enquanto retoma o ritmo de faturamento e exportações pré-pandemia.
De acordo com dados da Secretaria da Fazenda do RS, analisados pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis), as empresas da região totalizaram faturamento de R$ 2,304 bilhões entre janeiro e setembro de 2022. Na comparação com igual período de 2021 e 2019, o montante representa, respectivamente, queda de 2,4% e evolução de 59%. Mesmo com a retração, o polo continua com participação expressiva no faturamento do setor gaúcho (acima de 27%), mantendo sua posição como principal região produtora de móveis no estado e uma das mais importantes do Brasil.
O presidente do Sindmóveis, Vinicius Benini, pontua que tal cenário é resultado de um conjunto de fatores. "Móveis são bens duráveis, então quem fez suas compras em 2020 e 2021 provavelmente vai levar mais alguns anos para adquirir novos itens. Além disso, passamos por um período de inflação e baixo poder de compra para grande parte da população brasileira, tanto que o varejo registrou queda de 10% no período analisado. Somadas, essas condições refletem em todas as camadas do setor moveleiro - desde os segmentos fornecedores e a indústria de transformação até as vendas ao consumidor final", explica.
As vendas para fora do Brasil também retornam aos patamares regulares. Nos nove primeiros meses deste ano, as indústrias do polo (composto pelos municípios de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Santa Tereza e Pinto Bandeira) movimentaram 40.8 milhões de dólares. Dos cinco principais importadores de mobiliários produzidos no polo, quatro reduziram suas compras.
Para o diretor internacional do Sindmóveis, Cleberton Ferri, a pandemia e a guerra na Ucrânia ainda são fortes causas dessa retração, mas o contexto dos países compradores também merece atenção. "Países como Peru, Chile e Reino Unido, que são importantes compradores dos móveis produzidos no polo de Bento, passam por momentos delicados na economia e na política. Não por acaso, reduziram consideravelmente suas importações. Por isso, mais uma vez nossa orientação para as indústrias moveleiras é buscar diversificação no mercado externo", ressalta.
O desempenho do faturamento e das exportações repercutiu nos empregos. Atualmente o polo moveleiro de Bento Gonçalves emprega 6.646 trabalhadores (queda de 0,69% em relação a 2021 e acréscimo de 12,7% em relação a 2019, antes da pandemia).
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