Depois do anúncio do reagendamento do leilão para projeto de construção e manutenção do Complexo Prisional de Erechim, o prefeito de Erechim, Paulo Polis, e o secretário de Gestão e Governança, Edgar Marmentini, viajaram para Porto Alegre em busca de mais informações sobre a situação. Eles realizaram uma reunião na Secretaria Extraordinária de Parcerias do Estado, com o secretário executivo Marcelo Spilki e o diretor, Rafael Ramos, responsáveis pelos projetos de parcerias público-privadas. O leilão iria ocorrer nesta quinta-feira (15) na B3, em São Paulo.
Marcelo que o leilão do novo complexo prisional não ocorreu porque as empresas pediram alterações no edital. "Um dos aspectos abordados foi o impasse que há com o BNDES na questão de financiamento, garantias e valores. Isso que está sendo discutido, são questões técnicas, que depois de resolvidas o leilão será relançado", disse o prefeito Paulo Polis.
Segundo membros do governo, o governador Ranolfo Vieira Júnior autorizou a abertura de um diálogo entre BNDES e as empresas para ver quais são os pontos que teriam que ser ajustados, e deu como meta o dia 31 de setembro para a equipe da secretaria e o BNDES e empresas alinharem o leilão novamente. A ideia é que, com esses ajustes, o leilão ocorra dentro de 30 dias.
O Complexo Prisional de Erechim é um projeto-piloto no país, que tem como premissa proporcionar educação e trabalho aos detentos. Ele terá capacidade para 1,2 mil vagas quando estiver completo, em dois blocos de regime fechado, com 600 vagas cada, e prevê investimentos que ultrapassam os R$ 142 milhões.