O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Caxias do Sul está com a ampliação e reforma da Estação de Tratamento de Água (ETA) Celeste Gobbato, localizada no bairro Pioneiro, em andamento. Em um investimento que se aproxima aos R$ 26 milhões, a ETA, que atualmente trata 300 litros de água por segundo (L/s), terá 160% de sua capacidade aumentada. A obra, que teve início em novembro de 2020 e tem previsão para ser concluída em julho de 2023, já está 50% executada.
A ETA Celeste Gobbato atende pelo menos 16 bairros do município. A obra possibilitará a desativação da ETA Borges de Medeiros, que por ser antiga e apresentar uma área pequena não permite que sua estrutura seja readequada. Dessa forma, a ETA Celeste Gobbato, que terá quatro novas unidades hidráulicas de tratamento, com capacidade para tratar 135 L/s cada, totalizando 540 L/s, passará a atender também os bairros Madureira, Universitário, parte do Centro e parte do Jardim América.
O superintendente de Planejamento e Obras do Samae, Gerson Panarotto, comenta sobre o status da obra. "Até agora, todos os 15 novos tanques em aço inox já foram implantados. O consórcio trabalha no momento na instalação das peças e acessórios no interior dos tanques e nas conexões entre eles. Também foram iniciadas as estruturas do abrigo de bombas para lavagem de filtros e do tanque de contato, além da casa de depósito do carvão ativado e da nova subestação transformadora", enfatiza o engenheiro. O projeto prevê que, após a conclusão e ativação das novas unidades da ETA, seja dado seguimento à obra com a reforma das unidades já existentes.
As melhorias beneficiarão a comunidade com um processo de tratamento de água mais adequado às exigências para atender todos os parâmetros estabelecidos de potabilidade da água. Com isso, os processos serão mais automatizados e controlados, trazendo um ganho final na qualidade da água distribuída à população. Também haverá um benefício ambiental, tendo em vista que o lodo gerado no processo de tratamento da água passará por uma unidade de tratamento de rejeitos (UTR), a qual será construída em conjunto com as novas unidades de tratamento, possibilitando a destinação adequada desses resíduos.