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ASSISTÊNCIA SOCIAL Notícia da edição impressa de 22 de Agosto de 2022.

Famílias do Afeganistão buscam recomeço em Lajeado

Oito grupos familiares chegaram ao município em março, após crise humanitária e econômica naquele país

Oito grupos familiares chegaram ao município em março, após crise humanitária e econômica naquele país


/Laura Mallmann/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Jornal Cidades
Refugiados do Afeganistão buscaram em Lajeado uma forma de recomeçar. São oito famílias atendidas pelo Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Espaço da Cidadania. Eles vieram ao Brasil com poucas economias após o Afeganistão entrar em crise econômica e humanitária.
Refugiados do Afeganistão buscaram em Lajeado uma forma de recomeçar. São oito famílias atendidas pelo Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Espaço da Cidadania. Eles vieram ao Brasil com poucas economias após o Afeganistão entrar em crise econômica e humanitária.
As famílias procuraram o CRAS a partir de março deste ano, buscando auxílio com alimentação, trabalho, moradia e educação. Conforme o psicólogo do Centro, Sérgio Pezzi, a partir desta demanda, a equipe organizou os serviços necessários para o acolhimento e trabalhou para oferecer suporte às carências das famílias.
O Centro de Referência Vestir&Ser, criado para receber e selecionar peças de vestuário doadas pela comunidade e reencaminhar para famílias em situação de vulnerabilidade, foi a solução para os refugiados suprirem a necessidade de vestimentas. As afegãs atendidas pelo CRAS relatam que o uso de véu islâmico (de preferência a burca) é uma exigência do governo talibã às mulheres. Aqui, algumas ainda utilizam um véu na cabeça.
O persa é o idioma oficial do país e esta foi uma das dificuldades encontradas pelos refugiados ao chegarem no Brasil. A comunicação entre a equipe do CRAS e os afegãos é em inglês, mas nem todos imigrantes dominam o idioma. O psicólogo relata que essa também foi uma dificuldade na busca por emprego aos refugiados.
O grupo é composto, em sua maioria, por advogados, economistas, motoristas, engenheiros e professores. No país de origem, a maioria dos refugiados trabalhava em agências governamentais. Em Lajeado, todos os homens estão empregados em uma empresa de frigorífico. Conforme Pezzi, nesta função não é necessário o domínio do português.
Em busca de novas oportunidades para os afegãos, o CRAS auxilia as famílias em processos seletivos para outros cargos. As famílias participam de oficinas de língua portuguesa com uma professora voluntária. Já as crianças estudam em escolas do município. "Esse acolhimento é de fato a assistência social, uma política pública tão relevante, que tem que olhar e acolher todos cidadãos, sejam eles brasileiros ou imigrantes. Lajeado oferece esse apoio para todos que necessitam", destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Céci Gerlach.
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