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ARTE Notícia da edição impressa de 11 de Agosto de 2022.

Alunos de Tramandaí participam de curso que exalta o grafitti

Jornal Cidades
A Fábrica de Graffiti realiza, ao longo do mês de agosto, ações em Tramandaí, no Litoral Norte. Cerca de 200 adolescentes da Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora Aparecida e do Instituto Estadual de Educação Barão de Tramandaí farão um curso completo de graffiti, gratuitamente, por meio do Instituto EDP e incentivo da EDP Renováveis, quarta maior produtora mundial de energias renováveis.
A Fábrica de Graffiti realiza, ao longo do mês de agosto, ações em Tramandaí, no Litoral Norte. Cerca de 200 adolescentes da Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora Aparecida e do Instituto Estadual de Educação Barão de Tramandaí farão um curso completo de graffiti, gratuitamente, por meio do Instituto EDP e incentivo da EDP Renováveis, quarta maior produtora mundial de energias renováveis.
Com décadas de experiência, a equipe de professores do curso é formada pelos arte educadores Sabrina Brum e Jasom Souza, o artista urbano Luis Flavio, o dançarino e educador Eduardo Sô, e o DJ e produtor Roger Dee. Ao fim do curso, no dia 22, a Fábrica de Graffiti apresentará uma exposição das artes criadas pelos alunos, que será aberta ao público. O projeto também realizará a pintura da pista de skate da cidade, que fica na orla.
Além de desenvolver habilidades artísticas, o curso também ensina e conscientização dos alunos sobre o valor e o contexto social em que o graffiti está inserido. "Nosso objetivo é trabalhar junto aos alunos habilidades sociais, técnicas de desenho e pintura e ensinar a história da cultura hip hop, falando sobre culturas urbanas e suas diversas linguagens, como a música e a dança, com especial destaque para o graffiti e suas principais técnicas", explica Paula Mesquita Lage, fundadora e produtora executiva da Fábrica.
Cada aluno pintará uma tela para a exposição de encerramento do curso e cada turma também fará uma pintura coletiva dentro da escola para revitalização e ressignificação do espaço. "A maioria dos projetos culturais do Brasil é centralizada nas grandes cidades e deixa de fora justamente as áreas mais carentes de educação artística. Nosso curso costuma significar a primeira conexão de um jovem com a arte e a primeira oportunidade de estudar a fundo o assunto", comenta Paula.
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