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AGRO Notícia da edição impressa de 11 de Agosto de 2022.

Cultivo de hortaliças recebe luz artificial em Caçapava do Sul

Projeto da UFSM identificou que pés de alface sujeitos às luzes de LED apresentaram maior crescimento

Projeto da UFSM identificou que pés de alface sujeitos às luzes de LED apresentaram maior crescimento


/Paulo César Vargas da Luz/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Jornal Cidades
A partir de uma horta piloto, estudantes de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Cachoeira do Sul, estão estudando o impacto da iluminação artificial para o cultivo de hortaliças, com o objetivo de aumentar os níveis de produtividade em um período de tempo inferior ao habitual. Como resultado da primeira colheita, feita com 72 pés de alface estimulados com suplementação luminosa e 18 sem estímulo, notou-se um aumento no tamanho, na área foliar, no peso e no diâmetro das plantas.
A partir de uma horta piloto, estudantes de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Cachoeira do Sul, estão estudando o impacto da iluminação artificial para o cultivo de hortaliças, com o objetivo de aumentar os níveis de produtividade em um período de tempo inferior ao habitual. Como resultado da primeira colheita, feita com 72 pés de alface estimulados com suplementação luminosa e 18 sem estímulo, notou-se um aumento no tamanho, na área foliar, no peso e no diâmetro das plantas.
Os pés de alface da pesquisa foram estimulados por seis horas de luz artificial por dia, ao longo de 45 dias. O número de folhas, a área foliar, além do peso e do diâmetro apresentaram maior índice em comparativo com aquelas que não tiveram os mesmos estímulos. A quantidade de folhas, por exemplo, foi quase 50% maior.
Iniciado em 2021, o projeto compunha o Trabalho de Conclusão de Curso de um dos estudantes de engenharia, mas atualmente tem continuidade através de três alunos de graduação e três docentes do campus de Cachoeira do Sul. Segundo o professor coordenador da pesquisa, Paulo César Vargas da Luz, o estudo é feito em Cachoeira porque a cidade possui um número significativo de pequenos produtores de hortaliças.
A iluminação artificial, fornecida por lâmpadas LED, imita a luz solar, utilizada pela planta para o crescimento. Assim, os pés de alface são estimulados a crescer durante a noite, por "entenderem" que o dia ainda não acabou, permitindo que o fotoperíodo (duração do dia em relação à noite) da planta seja aproveitado ao máximo.
Até o momento, o projeto detém 10 canteiros de 1m² cada, sendo oito destes compostos por lâmpadas LED em azul e vermelho, cores que geram uma iluminação rosa, característica das fazendas urbanas (pink farm). Acionadas automaticamente no fim da tarde, às 18 horas, as luminárias são programadas também para se desligarem em intervalos de tempos diferentes.
Da Luz explica que os pesquisadores pretendem quantificar o crescimento das hortaliças em relação ao tempo e à energia gasta no sistema de iluminação para, posteriormente, propor um sistema de iluminação mais acessível financeiramente. Tal fator é relevante para o projeto porque a ideia é que ele apresente baixo custo e seja de fácil implementação, para ser replicado por pequenos produtores. "É buscada a simplicidade para profissionais que não sejam especialistas da área de engenharia elétrica. Para tanto, pretendemos a documentação do projeto com manuais e vídeos que facilitem a reprodução dos sistemas propostos. Através desse sistema, o tempo de cultivo de uma horta reduz, o que aumenta a produtividade desta área em um mesmo período de tempo. Por consequência, aumenta também a rentabilidade para estes agricultores", explica o professor responsável.
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