O interesse de todos os municípios em centralizar na região a administração do Aeroporto Regional Sepé Tiaraju, em Santo Ângelo, marcou os direcionamentos de uma audiência pública, realizada na Câmara de Vereadores da cidade. O encontro, que contou com representantes de diversos municípios, entidades locais, Associação dos Municípios das Missões (AMM e Associação dos Legislativos das Missões (ALM).
Após a conclusão das obras na pista, que irão permitir a conexão da cidade com São Paulo, a partir de voos da Gol, estão sendo traçam novos planos. Diante do sucesso do modelo de trabalho que resultou na obra, parceria entre entidades privadas e a prefeitura, estas agora discutem sobre a gestão do aeroporto O grupo estuda a possibilidade de municipalização do aeroporto, além de outras possibilidades como o modelo de gestão compartilhada ou cogestão, que é baseada na cooperação de diversos órgãos como entidades, Executivo e empresas, através de uma espécie de comissão para gerir o espaço.
Outra possibilidade que surgiu no debate foi um termo de cooperação entre município e Estado, semelhante ao aprovado na Câmara de vereadores, o qual possibilitou a realização das obras em parceria do Executivo, Sindicato Rural e URI Santo Ângelo. Independentemente do modelo de gestão do aeroporto, a ideia de que a gestão deve ser na região é confirmada pelas entidades.
Conforme o debate, a gestão do aeroporto no município agilizaria diversos processos como investimentos, obras, ampliações e demais processos que passando pelo governo do Estado atrasariam em meses. Atualmente, é o Estado quem administra o espaço, no entanto, já demonstrou interesse em terceirizar esse serviço, conforme afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, João Batista. Há receio, por parte da AMM, de que o Estado realize esta terceirização sem consultar os interesses da região, uma vez que o governo do RS já vem realizando estudos para esta finalidade.