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AGRO Notícia da edição impressa de 27 de Junho de 2022.

Cultivo do trigo é ampliado por produtores em Estrela

Área plantada mais que dobrou em relação ao ano passado e já engloba cerca de 100 famílias do município

Área plantada mais que dobrou em relação ao ano passado e já engloba cerca de 100 famílias do município


/Rodrigo Nascimento/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Agências
Preparar a terra e semear o trigo durante a entrada do inverno tem sido uma realidade para mais de 100 famílias nas propriedades rurais de Estrela. A área plantada com o grão mais que dobrou desde o ano passado, alcançando a marca dos 600 hectares e transformando-se em uma nova fonte de renda para os agricultores.
Preparar a terra e semear o trigo durante a entrada do inverno tem sido uma realidade para mais de 100 famílias nas propriedades rurais de Estrela. A área plantada com o grão mais que dobrou desde o ano passado, alcançando a marca dos 600 hectares e transformando-se em uma nova fonte de renda para os agricultores.
O produtor Rafael Kich, de Linha Novo Paraíso, mantém há alguns anos 143 hectares plantados com trigo, em duas áreas de terra. Uma na propriedade da família e outra em Linha Wink. Segundo ele, a família percebeu que o plantio da cultura seria uma alternativa superpositiva à vida no campo. "Mesmo que o trigo produzido seja de baixa qualidade, por conta da produtividade ou da qualidade do grão no fim do processo, ele já deu lucro, pois a palha que fica sobre o solo enriquece para o próximo plantio."
Kich explica que, após a colheita do trigo, a matéria orgânica que fica sobre a plantação eleva a qualidade do solo, fazendo com que o plantio de outras culturas - como a soja por exemplo, que é utilizada na rotação do trigo pela família - sejam beneficiadas. "Especialmente nestes últimos anos de estiagem, a palha ajuda a manter a umidade e facilita o plantio da nova safra", diz.
O secretário municipal de Agricultura, Douglas Sulzbach, avalia como positivo o movimento dos produtores rurais de Estrela. Segundo ele, o produtor despertou para a possibilidade do trigo tornar-se uma fonte de renda e uma atividade consorciada com outras, como o caso da produção de leite, criação de frangos ou suínos. "Estamos falando de uma alternativa de renda e diversidade para a nossa produção. Entre 2020 e 2021, a área plantada mais que dobrou, fazendo com que hoje mais de 100 famílias estejam envolvidas com o trigo, cultivando uma área de aproximadamente 600 hectares", conta.
Sulzbach justifica que a própria expectativa de colheita da safra do trigo - plantada no fim de maio e colhida entre outubro e novembro - anima toda a cadeia produtiva no Estado. "Estamos falando de um grão cuja produção do Rio Grande do Sul ainda não é autossuficiente. Por isso, o investimento neste plantio, especialmente com a valorização do produto, pode ser uma boa escolha para nossos agricultores", avalia.
O engenheiro agrônomo Álvaro Trierweiler, chefe do escritório Municipal da Emater/RS-Ascar em Estrela, pontua que na balança comercial das commodities o preço do trigo está mais elevado do que o milho - o que segundo ele é uma espécie de inversão de papéis. Neste sentido, quem planta trigo pode neste momento pode ter um bom rendimento financeiro. "Além de uma ótima opção de correção e conservação de solo, o trigo é indicado para a rotação de culturas. Ele reduz os problemas com insetos e plantas, minimizando a quantidade de herbicidas em uma lavoura".
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