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Publicada em 05 de Setembro de 2024 às 09:13

Com ironia, Putin diz ‘apoiar’ Kamala Harris contra Trump em corrida presidencial dos EUA

"Ela ri de forma tão contagiante que isso significa que está tudo bem com ela", disse Putin

"Ela ri de forma tão contagiante que isso significa que está tudo bem com ela", disse Putin

Alexander KAZAKOV/AFP/JC
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Agência Estado
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (5), que "apoia" a candidata da democrata Kamala Harris nas eleições presidenciais americanas de novembro, onde a atual vice-presidente enfrentará o republicano Donald Trump, em um comentário aparentemente irônico. Citando seu riso "contagiante" como uma razão para preferi-la a Donald Trump, Putin disse: "Joe Biden recomendou aos seus eleitores que apoiassem Harris, por isso iremos apoiá-la também".
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (5), que "apoia" a candidata da democrata Kamala Harris nas eleições presidenciais americanas de novembro, onde a atual vice-presidente enfrentará o republicano Donald Trump, em um comentário aparentemente irônico. Citando seu riso "contagiante" como uma razão para preferi-la a Donald Trump, Putin disse: "Joe Biden recomendou aos seus eleitores que apoiassem Harris, por isso iremos apoiá-la também".
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O comentário, feito em um fórum econômico na cidade russa de Vladivostok, acontece um dia depois de Washington acusar novamente Moscou de interferência nas eleições presidenciais.

O líder do Kremlin havia dito no início deste ano, antes de o presidente Joe Biden se retirar da corrida - também com aparente ironia - que o preferia a Trump porque Biden era um político "à moda antiga" mais previsível.

"Ela ri de forma tão expressiva e contagiante que isso significa que está tudo bem com ela", disse Putin, acrescentando que talvez isso significasse que ela se absteria de impor mais sanções contra a Rússia.

Na quarta-feira (4), autoridades americanas anunciaram um amplo esforço para reprimir as campanhas de influência russas nas eleições de 2024, enquanto tentam coibir o uso da mídia estatal e de sites de notícias falsas pelo Kremlin para influenciar os eleitores americanos.

As ações incluem sanções, indiciamentos e apreensão de domínios da web que, segundo autoridades americanas, o Kremlin usa para espalhar propaganda e desinformação sobre a Ucrânia, que a Rússia invadiu há mais de dois anos.

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