O futuro primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Hipkins, foi confirmado neste domingo (22) como líder do Partido Trabalhista, e na quarta-feira (25) sucederá oficialmente Jacinda Ardern. Após a votação unânime de seus correligionários, Hipkins anunciou que será oficialmente empossado como primeiro-ministro pela governadora-geral, representante do rei Charles III na Nova Zelândia.
Diversos políticos, entre eles Hipkins, denunciaram a ácida campanha contra Ardern, principalmente nas redes sociais. "A forma como Jacinda foi tratada, especialmente por certos segmentos da sociedade - e eles são uma pequena minoria - foi absolutamente abjeta", disse Hipkins, que se tornará o 41º primeiro-ministro da Nova Zelândia.
Hipkins, de 44 anos, liderou a luta contra a pandemia de Covid-19 durante dois anos. Recentemente, declarou que, diante da pressão sofrida por Ardern, manterá sua família "longe dos holofotes". Ele afirmou também que seu principal objetivo será reativar a economia, muito afetada pela inflação.
O novo chefe trabalhista informou que Carmel Sepuloni, atual ministra de Desenvolvimento Social, será a vice-primeira-ministra.