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Guerra na Ucrânia

- Publicada em 23 de Setembro de 2022 às 16:41

Comissão da ONU acusa Rússia por crimes de guerra na Ucrânia

Segundo Erik Mose, evidências mostram que houve crimes de guerra na Ucrânia

Segundo Erik Mose, evidências mostram que houve crimes de guerra na Ucrânia


FABRICE COFFRINI/AFP/JC
Uma comissão de inquérito da ONU acusou a Rússia nesta sexta-feira (23) de cometer crimes de guerra, incluindo tortura, estupro, confinamento de crianças e execuções sumárias, nos territórios ocupados desde o início do da Guerra da Ucrânia, há sete meses. O grupo que conduziu as investigações levou acusações diretas ao Conselho de Direitos Humanos da ONU - representantes russos esvaziaram a bancada e não responderam às denúncias.
Uma comissão de inquérito da ONU acusou a Rússia nesta sexta-feira (23) de cometer crimes de guerra, incluindo tortura, estupro, confinamento de crianças e execuções sumárias, nos territórios ocupados desde o início do da Guerra da Ucrânia, há sete meses. O grupo que conduziu as investigações levou acusações diretas ao Conselho de Direitos Humanos da ONU - representantes russos esvaziaram a bancada e não responderam às denúncias.
"Com base nas evidências coletadas pela comissão, concluiu-se que crimes de guerra foram cometidos na Ucrânia", disse o presidente do corpo investigativo, Erik Mose. Apesar de não ter se manifestado oficialmente após a apresentação do relatório, Moscou nega as acusações e diz que elas fazem parte de uma campanha de difamação.
O inquérito se concentrou em denúncias na região de Kiev, Tchernihiv, Kharkiv e Sumi. O relatório, no entanto, não aponta responsáveis pelos crimes, alimentando a discussão sobre a ineficácia da ONU como mediadora para o fim da guerra.
Criado no primeiro mês do conflito, o comitê visitou 27 localidades e entrevistou mais de 150 vítimas e testemunhas. Ao final do mandato, em março de 2023, deve submeter um relatório final ao órgão da ONU com recomendações para responsabilizar e punir, com efeito, aqueles que forem indicados como culpados.
FOLHAPRESS
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