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França

- Publicada em 22 de Junho de 2022 às 21:11

Depois de perder no Parlamento, Macron propõe coalizão e se diz aberto a diálogo

Presidente Emmanuel Macron tem se esforçado para demonstrar estar aberto ao diálogo

Presidente Emmanuel Macron tem se esforçado para demonstrar estar aberto ao diálogo


LUDOVIC MARIN/AFP/JC
Agência Estado
O presidente da França, Emmanuel Macron, propôs nesta quarta-feira (22) "legislar em uma maneira diversa", três dias depois de seu partido perder maioria no Parlamento. O líder pediu para que demais partidos políticos se manifestem nos próximos dois dias se estariam prontos para formar uma coalizão governamental ou se comprometer em votar determinados projetos analisando caso a caso.
O presidente da França, Emmanuel Macron, propôs nesta quarta-feira (22) "legislar em uma maneira diversa", três dias depois de seu partido perder maioria no Parlamento. O líder pediu para que demais partidos políticos se manifestem nos próximos dois dias se estariam prontos para formar uma coalizão governamental ou se comprometer em votar determinados projetos analisando caso a caso.
Líderes de partidos essenciais, incluindo a coalizão de esquerda, os conservadores e a extrema direita, já sugeriram que uma coalizão governamental não é uma opção. Em discurso televisionado à nação, Macron descartou a ideia de uma "união nacional" que incluiria todas as forças políticas do governo como "injustificada até hoje".
O presidente tem se esforçado para demonstrar estar aberto ao diálogo, mas seus rivais parecem estar dispostos a permanecer na oposição e não querer cooperar. A aliança centrista que o líder integra conquistou a maior parcela das posições no Parlamento, com 254 eleitos, mas ainda ficou com 44 legisladores aquém da maioria. Seu governo mantém a capacidade de governar, mas apenas barganhando com os legisladores.
A principal força de oposição é a coalizão de esquerda Nupes, criada pelo esquerdista Jean-Luc Melenchon, com 131 parlamentares. A líder de extrema-direita Marine Le Pen fez uma grande entrada na quarta-feira na Assembleia Nacional com dezenas de legisladores de seu partido Rally Nacional, que obteve uma pontuação histórica de 89 assentos. Tal situação política é altamente incomum na França. 
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