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Reino Unido

- Publicada em 15 de Junho de 2022 às 03:00

Escócia lança campanha pela independência do Reino Unido

Para Nicola, é 'hora de apresentar uma visão diferente e melhor'

Para Nicola, é 'hora de apresentar uma visão diferente e melhor'


/RUSSELL CHEYNE/POOL/AFP
Agências
A premiê da Escócia, Nicola Sturgeon, lançou uma nova campanha pela independência do país do Reino Unido nesta terça-feira e anunciou que está quase pronta para dar mais detalhes sobre como o parlamento descentralizado escocês poderia avançar com um novo referendo, mesmo sem o consentimento do governo britânico.
A premiê da Escócia, Nicola Sturgeon, lançou uma nova campanha pela independência do país do Reino Unido nesta terça-feira e anunciou que está quase pronta para dar mais detalhes sobre como o parlamento descentralizado escocês poderia avançar com um novo referendo, mesmo sem o consentimento do governo britânico.
"Depois de tudo o que se passou, o Brexit, a Covid, Boris Johnson, chegou a hora de apresentar uma visão diferente e melhor", disse Nicola a repórteres em Edimburgo. "É hora de falar de independência", acrescentou.
O premiê britânico, Boris Johnson, e seu Partido Conservador, que é de oposição na Escócia, são contrários ao referendo, e devem tentar impedi-lo. Os conservadores defendem que a questão foi resolvida em 2014, quando os escoceses votaram contra a separação do Reino Unido, por 55% a 45%.
Mas os partidos pró-independência, liderados pelo Partido Nacional Escocês (SNP), conquistaram a maioria no parlamento em uma eleição realizada no ano passado, que Sturgeon disse que lhe deu um "mandato democrático indiscutível" para levar adiante os planos de um segundo referendo. A legenda argumenta que o Brexit, decidido dois anos depois do último referendo - que foi contestado pela maioria dos escoceses -, mudou a situação e que a Escócia deveria poder ingressar na União Europeia como um estado independente. "O Brexit nos tirou da UE e do mercado único contra nossa vontade, com enormes danos ao comércio, condições de vida e serviços públicos", disse Sturgeon.
Ela afirmou que pretende realizar uma votação até o final de 2023, embora Johnson tenha se recusado a emitir uma ordem da "Seção 30" para autorizar o referendo. O trabalho ainda está em andamento sobre o procedimento, considerada a contestação britânica.
Johnson, por outro lado, disse que a posição de seu governo não mudou e que ele quer se concentrar em temas mais urgentes, como a recuperação da pandemia e o combate à crise do custo de vida. "A decisão foi tomada pelo povo escocês há apenas alguns anos", disse ele. "Acho que devemos respeitar isso e também devemos nos concentrar no que acho que todo o Reino Unido - Escócia, Inglaterra, todo mundo - quer que olhemos, que é a posição econômica em que estamos".
Nicola, uma crítica mordaz de Johnson e do Brexit, estava falando no lançamento do primeiro de vários documentos políticos que defendem a independência. Ela argumentou que a Escócia tinha o mesmo tamanho de vários outros países europeus que eram mais justos e ricos do que o Reino Unido.
 
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