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Internacional

- Publicada em 11 de Abril de 2021 às 18:11

Funeral do príncipe Philip será no dia 17; Harry estará presente

Duque de Edimburgo não terá um funeral de Estado e caixão não será exposto ao público

Duque de Edimburgo não terá um funeral de Estado e caixão não será exposto ao público


Tolga Akmen/AFP/JC
O príncipe Harry, que deixou oficialmente as funções da família real em março do ano passado e se mudou com a mulher, Meghan Markle, e o filho, Archie, para os Estados Unidos, estará presente no funeral de seu avô, o príncipe Philip, que morreu na sexta-feira (9) aos 99 anos, a dois meses de completar 100 anos.
O príncipe Harry, que deixou oficialmente as funções da família real em março do ano passado e se mudou com a mulher, Meghan Markle, e o filho, Archie, para os Estados Unidos, estará presente no funeral de seu avô, o príncipe Philip, que morreu na sexta-feira (9) aos 99 anos, a dois meses de completar 100 anos.
Meghan, que está grávida do segundo filho do casal, foi aconselhada por seu médico a não viajar para a cerimônia. O casal vive em Los Angeles desde o ano passado e Meghan deve dar à luz uma menina no verão, o que dificulta a viagem.
Essa será a primeira vez que Harry retorna ao Reino Unido desde a entrevista bombástica que concedeu com a mulher à estrela da TV norte-americana Oprah Winfrey, no mês passado.
Comenta-se que Harry tinha uma boa relação com os avós. No começo do ano, ele contou ao apresentador James Corden que mantinha conversas pelo aplicativo Zoom com a rainha e o príncipe desde que se mudou para os Estados Unidos, para que eles pudessem ver o bisneto Archie.
Ainda na sexta-feira, a fundação do príncipe Harry e de Meghan, Archewell, homenageou o príncipe Philip após a sua morte e atualizou o site archewell.com para que exibisse apenas uma única mensagem, sem menus ou links para outras páginas. "Em memória de Sua Alteza Real, o Duque de Edimburgo, 1921-2021", diz o texto em branco, sob fundo preto. "Obrigado pelos seus serviços... Sua ausência será muito sentida."

Cerimônia de despedida será restrita a 30 pessoas

O funeral de Philip, no dia 17, será realizado às 15h (11h pelo horário de Brasília) na capela de São Jorge, no castelo de Windsor, em uma cerimônia familiar fechada ao público, respeitando a vontade do próprio duque de Edimburgo. Segundo o Palácio de Buckingham, o Reino Unido fará um minuto de silêncio antes do funeral.
A sociedade real College of Arms, encarregada do protocolo, afirmou que não será um funeral de Estado e o caixão de Philip não será exposto ao público. O próprio duque de Edimburgo já havia deixado claro que não queria uma cerimônia pomposa e chegou a participar do planejamento do evento. Seu corpo repousará no Castelo de Windsor até os funerais, "conforme o costume e os desejos de sua Alteza Real", informou a organização.
A rainha Elizabeth II acompanha de perto a organização do funeral do marido. "A ocasião vai celebrar e reconhecer a vida do duque e seus mais de 70 anos de serviços à rainha, ao Reino Unido e a Commonwealth", afirmou um porta-voz do palácio no sábado (10).
A cerimônia será realizada de acordo com as determinações do governo britânico em razão da Covid-19 e, por isso, terá um número restrito de 30 participantes, mas será transmitida pela televisão. O Palácio não informou quem estará presente, mas deixou subentendido que as pessoas deverão usar máscaras, incluindo a rainha Elizabeth.
Os príncipes Andrew e Edward visitaram neste sábado a mãe, Elizabeth, no Castelo de Windsor. "A rainha está fantástica", disse à imprensa a condessa de Wessex, Sophie, mulher do príncipe Edward, ao sair do castelo.
Na sexta-feira, logo após o anúncio da morte de Philip na residência real, o Castelo de Windsor, a rainha Elizabeth manifestou sua "profunda tristeza" pela perda de quem foi seu marido por mais de 70 anos e pai de seus quatro filhos (Charles, Anne, Andrew e Edward). Philip havia sido hospitalizado várias vezes nos últimos anos devido a uma série de doenças, a última delas em fevereiro.
Conhecido por dizer o que pensava, o príncipe Philip chamava a atenção pelos seus comentários provocadores, às vezes vistos como racistas ou machistas. Os britânicos, no entanto, também se lembram de sua incansável devoção à monarquia, na qual ele contribuiu para modernizar e humanizar, além de sua presença - em segundo plano, mas infalível - ao lado da rainha.
Neste sábado, salvas de canhão saudaram a memória do príncipe Philip em todo o Reino Unido. Na Torre de Londres, às margens do Tâmisa, nos Castelos de Edimburgo, Belfast, Gibraltar e os navios da Royal Navy, onde Philip serviu durante a Segunda Guerra, o som dos canhões ressoou ao meio-dia (8h no horário de Brasília) na primeira das 41 salvas previstas.
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