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Internacional

- Publicada em 07 de Abril de 2021 às 21:16

Argentina impõe novas restrições em dia de recorde diário de casos de Covid

Infectado pela Covid, Fernández confirmou o que já vinha sendo dito por epidemiologistas: a Argentina enfrenta a segunda onda da pandemia

Infectado pela Covid, Fernández confirmou o que já vinha sendo dito por epidemiologistas: a Argentina enfrenta a segunda onda da pandemia


ESTEBAN COLLAZO/presidência argentina/afp/jc
No dia em que a Argentina registrou recorde de contaminações diárias pelo coronavírus - 22.039 casos em 24 horas -, o presidente Alberto Fernández, que está infectado, anunciou a implementação de novas medidas sanitárias. O país já ultrapassou a marca das 56 mil mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins (EUA).
No dia em que a Argentina registrou recorde de contaminações diárias pelo coronavírus - 22.039 casos em 24 horas -, o presidente Alberto Fernández, que está infectado, anunciou a implementação de novas medidas sanitárias. O país já ultrapassou a marca das 56 mil mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins (EUA).
No jardim da Residência de Olivos, onde está em isolamento e com sintomas leves, Fernández confirmou o que já vinha sendo dito por epidemiologistas: a Argentina enfrenta a segunda onda da pandemia.
Nas últimas semanas, foram detectadas algumas das novas variantes do vírus, como a de Manaus e a do Reino Unido. "Só nos últimos sete dias, os casos aumentaram 36% em todo o país e 53% na região metropolitana de Buenos Aires", disse.
O aumento da ocupação de leitos de UTI, que está numa média de 70%, tem alarmado médicos e cientistas, que pediram ao presidente uma política de confinamento. A oposição a Fernández, representada pelo PRO (Proposta Republicana), do ex-presidente Mauricio Macri, é contra a ideia de um novo lockdown, como o do ano passado.
Em reuniões tensas desde segunda-feira (5), autoridades nacionais, governadores e prefeitos chegaram a poucos acordos. O decreto de necessidade e urgência anunciado pelo presidente suspende a atividade de bares e restaurantes entre 23h e 6h.
Apenas trabalhadores essenciais podem circular entre meia-noite e 6h, e o transporte público volta a ficar limitado a esse grupo, composto por pessoas da área da saúde, do comércio e indústria de alimentos e de combustível, além de políticos, diplomatas e jornalistas.
As viagens em grupo também estão proibidas após uma série de casos de jovens contaminados em excursões de formatura para o México e para Bariloche. A Argentina já reduziu a entrada e a saída do país para apenas 2.000 pessoas por dia e suspendeu voos de e para Brasil, México, Chile e Reino Unido.
Entre as medidas, estão ainda a proibição de atividades sociais em domicílios e em espaços públicos com até 20 pessoas. O funcionamento de cassinos, bingos, discotecas e salões de festas foi suspenso.
As medidas começam a valer na sexta-feira (9) e vão até o fim de abril, a princípio. Fernández afirmou que a ideia é vacinar com mais rapidez até lá. Desde que as primeiras doses chegaram, porém, a campanha de imunização está sendo muito lenta. O país está em 12º entre os que mais vacinam, atrás imediatamente do Brasil.
Ainda nesta quarta, um escândalo gerou polêmica no país, quando uma fila de vacinação foi interrompida no estádio de La Plata para dar lugar a um jogo do River Plate. A Argentina está vacinando principalmente com o imunizante russo Sputnik V e adota também o da AstraZeneca e o da Sinopharm.
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