O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) se manifestou, na manhã desta terça-feira (4), sobre a suspensão dos serviços eletivos no Hospital Universitário (HU) e no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC). A razão do ato, segundo o Simers, é o atraso no pagamento de médicos contratados pela prefeitura por meio de regime CNPJ para plantões e internações (que ocorre desde outubro de 2024).
Após retorno da prefeitura da cidade afirmando que irá analisar a situação financeira a partir do dia 15 de fevereiro (para depois verificar a possibilidade de pagamento, mediante a criação de um cronograma), o presidente do Simers, Marcelo Matias, afirma que "desde o início das negociações com a atual gestão municipal, o Simers se espanta pelo amadorismo e falta de transparência quanto ao envio de propostas".
Além disso, informa que o grupo representativo do HPSC deu um prazo de 48h para regularização dos pagamentos, que se encerra na próxima quinta-feira (6) e "em caso de prosseguimento da inadimplência, os médicos irão extinguir seus contratos imediatamente".
"A calamidade do sistema de saúde municipal é uma chaga aberta há décadas, e os médicos não são os culpados disso. São seres humanos que trabalham e prestam assistência à população, e como qualquer trabalhador, merecem receber pelo seu trabalho realizado", ressalta Matias no comunicado.
"A calamidade do sistema de saúde municipal é uma chaga aberta há décadas, e os médicos não são os culpados disso. São seres humanos que trabalham e prestam assistência à população, e como qualquer trabalhador, merecem receber pelo seu trabalho realizado", ressalta Matias no comunicado.
Ao final reitera que, "ao contrário do que diz o prefeito de Canoas, os médicos PJ seguem em suspensão de atendimentos, até que ocorra a quitação dos valores devidos pela gestão municipal".