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Saúde

- Publicada em 30 de Setembro de 2022 às 16:09

Nem metade das crianças de 5 a 11 anos tem vacinação completa contra Covid

O cenário tem preocupado especialistas, que notam uma resistência maior na vacinação infantil

O cenário tem preocupado especialistas, que notam uma resistência maior na vacinação infantil


LUIZA PRADO/JC
A vacinação de 5 a 11 anos contra Covid começou em janeiro deste ano no Brasil, mas, até agora, menos da metade das 20,5 milhões de crianças estimadas neste grupo etário tem registro de imunização com duas doses - o que prejudica a proteção contra a doença.
A vacinação de 5 a 11 anos contra Covid começou em janeiro deste ano no Brasil, mas, até agora, menos da metade das 20,5 milhões de crianças estimadas neste grupo etário tem registro de imunização com duas doses - o que prejudica a proteção contra a doença.
De acordo com dados oficiais do Ministério da Saúde, 6 em cada 10 crianças de 5 a 11 anos do país tomaram a primeira dose contra a Covid até julho deste ano (63% do total). Só que apenas 4 em cada 10 crianças dessa idade têm também registro da segunda dose da vacina (43%). Isso significa que menos da metade da população infantil completou o esquema vacinal contra a doença.
A imunização infantil contra a doença começou no país com a Pfizer, aplicada em crianças de 5 a 11 anos a partir de 14 de janeiro deste ano. Depois, foi a vez da Coronavac, que passou a ser ministrada no grupo de 6 a 17 anos a partir do dia 20 do mesmo mês.
O cenário tem preocupado especialistas, que notam, na chamada "população hesitante", uma resistência maior na vacinação infantil em relação à imunização de adultos. Na prática, é como se um grupo de pais ou responsáveis até assumissem o "risco" de se vacinar, mas não fazem o mesmo para os seus filhos.
As motivações para isso, analisa Dayane Machado, pesquisadora da Unicamp, estão entre os tipos de desinformação mais comuns quando o assunto é vacinação. Caso de medo de efeitos colaterais graves ou desconhecidos e de percepção de baixo risco de adoecimento em crianças - apesar de as pesquisas mostrarem o contrário.
Folhapress
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