Ex-diretor da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Marcelo Gazen teve a prisão preventiva revogada por decisão da 4º Câmara Criminal, do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira. Gazen estava detido desde o dia 14, quando foi alvo da Operação Nossa Praça, que investiga irregularidades nas praças de pedágio mantidas pela estatal.
Segundo a decisão do desembargador Newton Brasil de Leão, não há como comprovar que o ex-diretor tenha coagido testemunhas ou outros investigados; o que, na visão do magistrado, não justifica a manutenção da prisão. Com a decisão, Gazen terá a prisão preventiva convertida em medidas cautelares, como a proibição do investigado de manter qualquer contato com os demais alvos do processo e testemunhas e de deixar a Comarca por mais de 15 dias sem autorização.