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SAÚDE

- Publicada em 27 de Abril de 2022 às 19:16

RS confirma 12 mortes por dengue e lança alerta máximo para a doença

Segundo a SES, mais de 13,8 mil casos de dengue já foram confirmados

Segundo a SES, mais de 13,8 mil casos de dengue já foram confirmados


Abr/JC
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES) lançou nesta quarta-feira (27) comunicado de alerta máximo para a dengue. Segundo os registros, já foram confirmados 13.881 casos da doença no Estado, com 84% dos pacientes infectados no território gaúcho. Além disso, já foram contabilizados 12 óbitos em função da doença, superando os dados de 2021. Em relação à infestação do mosquito Aedes aegypti, há registro de que 89% dos municípios estão nessa situação.
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES) lançou nesta quarta-feira (27) comunicado de alerta máximo para a dengue. Segundo os registros, já foram confirmados 13.881 casos da doença no Estado, com 84% dos pacientes infectados no território gaúcho. Além disso, já foram contabilizados 12 óbitos em função da doença, superando os dados de 2021. Em relação à infestação do mosquito Aedes aegypti, há registro de que 89% dos municípios estão nessa situação.
Nesta terça (27), Porto Alegre chegou a 1.650 confirmações da doença.
Mais quatro mortes por dengue no Estado foram confirmadas, totalizando o maior volume já registrado na série histórica. O número de casos contraídos dentro do Estado (chamados de autóctones) também é o maior em um ano: são mais de 12 mil casos até o momento. Em seu comunicado, a SES destaca que a prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor se reproduz.
Os últimos quatro óbitos registrados foram de residentes das cidades de Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, Cachoeira do Sul e Lajeado. As demais mortes já confirmadas ocorreram em Horizontina (dois óbitos), Chapada, Cristal do Sul, Igrejinha, Dois Irmãos, Boa Vista do Buricá e Jaboticaba.
Em todo o ano passado, o Rio Grande do Sul registrou total de 11 óbitos pela doença. Em 2020, foram seis.
Segundo a pasta, há 442 dos 497 municípios (89%) com infestação pelo Aedes aegypti. Esse já é o maior número de cidades nessa situação na série histórica do monitoramento, realizado desde 2000.
O expressivo número de casos e a larga distribuição do inseto levam a SES a reforçar junto a população as medidas de prevenção. A principal ação é a eliminação de locais com água parada, que servem de pontos para o desenvolvimento das larvas do mosquito. Essa proliferação acontece em maior volume nesta época do ano, que alia temperaturas altas com chuvas mais recorrentes.
A dengue é uma doença febril aguda, que pode apresentar amplo espectro clínico- enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave. Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, as pessoas mais velhas e com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e complicações que podem levar à morte.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.
Os sinais de alarme são por conta do extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Sobre o Aedes

  • O Aedes aegypti tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O mosquito costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.

Como eliminar o mosquito

  • Os depósitos preferencias para os ovos são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede destes, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d'água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros.

Medidas preventivas

  • Manter tampada a caixa d’água, assim como tonéis ou latões que estejam expostos à chuva
  • Guardar pneus velhos sob abrigos
  • Não acumular água em vasos de plantas ou nos pratos onde ficam (cobrir com areia)
  • Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises
  • Colocar embalagens de vidro, plástico ou lata em lixeira fechada
  • Manter a piscina tratada o ano inteiro
Fonte: Secretaria Estadual da Saúde (SES)
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