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Justiça

- Publicada em 24 de Janeiro de 2023 às 15:49

Daniel Alves é investigado por repartição especializada criada em 2020

Dani Alves está detido preventivamente desde a última sexta-feira (20), sem direito a fiança

Dani Alves está detido preventivamente desde a última sexta-feira (20), sem direito a fiança


LUCAS FIGUEIREDO/CBF/JC
Agência Estado
Assim que a polícia catalã tomou ciência da denúncia contra Daniel Alves por agressão sexual, o caso foi encaminhado para investigação de uma repartição criada há poucos anos na Catalunha e cuja equipe é formada majoritariamente por mulheres.
Assim que a polícia catalã tomou ciência da denúncia contra Daniel Alves por agressão sexual, o caso foi encaminhado para investigação de uma repartição criada há poucos anos na Catalunha e cuja equipe é formada majoritariamente por mulheres.
De acordo com o jornal El Periódico, a Unidade Central de Agressões Sexuais (Ucas) é composta por 70% de funcionárias mulheres. A seção foi inaugurada em 2020 e tem 36 integrantes, sendo 22 mulheres.
A unidade investiga todos os tipos de agressões sexuais, aquelas cometidas por desconhecidos - que requerem investigações profundas para descobrir o autor do crime -, em grupo ou de forma seriada.
O local entende que ao receber mulheres vítimas de agressões sexuais o ideal é ter agentes mulheres para ouvi-las. Outro diferencial da Ucas é que a unidade prioriza o conforto da vítima, colhendo depoimento no local mais adequado e evitando deslocamentos para as etapas burocráticas de uma denúncia.
ENTENDA O CASO DANIEL ALVES
A juíza Maria Concepción Canton Martín decretou a prisão de Daniel Alves na sexta-feira (20). Ele foi detido ao dar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher no dia 30 de dezembro. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito a fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.
A juíza argumentou na decisão que a prisão do jogador se justificava pelo risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento. Além disso, o país não tem acordo de extradição com o Brasil.
A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria estuprado a mulher dentro do banheiro do local, segundo informações do jornal El Periódico, da Catalunha. De acordo com o veículo de comunicação, as câmeras de vigilância do local mostram que o jogador brasileiro esteve por 15 minutos no banheiro com a jovem que o denunciou.
Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. O jogador nega as acusações.
No início do mês, o jogador deu entrevista ao programa "Y Ahora Sonsoles", da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma casa noturna que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante e disse que nem a conhecia. No depoimento, porém, de acordo com os meios de comunicação da Espanha, o atleta afirmou ter tido relações consensuais com a mulher, cujo nome não foi revelado.
De acordo com o jornal El País, a mulher não quer ser indenizada e abriu mão de ser ressarcida financeiramente pelas lesões e também pelos danos morais por entender que o objetivo principal é fazer com que o atleta seja punido pelo ocorrido.
O Pumas, do México, anunciou ainda na sexta-feira que o contrato de trabalho de Dani Alves com o clube foi rompido por justa causa.
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