A ideia da entidade foi revelada pelo australiano John Coates, membro do COI que preside a Comissão de Coordenação dos Jogos de Tóquio, durante uma reunião realizada na capital do Japão com representantes do Comitê Organizador Local.
"Se a vacina virar uma realidade, o COI criará um sistema para apoiar os países que tenham menor acesso. O objetivo é fazer com que a vacina seja acessível para o maior número de atletas possível. Queremos fazer os Jogos Olímpicos seguros para todo mundo", disse Coates ao final do encontro em Tóquio.
Toshiro Muto, chefe do Comitê Organizador Local, agradeceu a ajuda oferecida pelo COI e destacou o importante papel que a entidade pode desempenhar para expandir a vacinação entre os atletas olímpicos.
"Usaremos alguns atletas mais destacados como modelos a serem seguidos para convencer outros esportistas dos Jogos a tomarem a vacina também", completou Coates.
O australiano está em Tóquio desde a última segunda-feira (16) e faz parte da comitiva que é chefiada pelo alemão Thomas Bach, presidente do COI. O dirigente máximo da entidade já havia afirmado anteriormente que a vacinação contra a Covid-19 não vai ser obrigatória para os atletas, por se tratar de "uma questão de saúde individual", mas que será estimulada pelo comitê. Bach foi conhecer a Vila Olímpica e o Estádio Nacional, palco da abertura e do encerramento do evento.