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Mercado de capitais

- Publicada em 25 de Janeiro de 2023 às 19:55

Ibovespa tem maior nível desde 8 de novembro


O Ibovespa subiu 1,10% ontem, aos 114.270,07 pontos, o maior nível no fechamento desde 8 de novembro (116.160,35 pontos). Agentes do mercado atribuem o desempenho ao fluxo de capital estrangeiro para a Bolsa brasileira, devido ao ambiente externo favorável e aos baixos preços do País na comparação com os pares emergentes.
O Ibovespa subiu 1,10% ontem, aos 114.270,07 pontos, o maior nível no fechamento desde 8 de novembro (116.160,35 pontos). Agentes do mercado atribuem o desempenho ao fluxo de capital estrangeiro para a Bolsa brasileira, devido ao ambiente externo favorável e aos baixos preços do País na comparação com os pares emergentes.
A recuperação dos bancos e a queda dos juros futuros também ajudaram a sustentar os ganhos do índice, à véspera do início da temporada de balanços do quarto trimestre de 2022.
A economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, cita o cenário internacional favorável como principal vetor para o ingresso de recursos externos. "Embora exista a incerteza com a política econômica doméstica, os estrangeiros pesam a valorização das commodities com a reabertura da China e as empresas mais tradicionais são o destino dos estrangeiros", diz a analista, para quem a expectativa de fim do aperto monetário nos Estados Unidos também ajudou a sustentar o Ibovespa.
Entre os destaques da sessão, os papéis da Petrobras subiram 1,28% (PN) e 0,43% (ON). O petróleo encerrou o pregão sem direção única, entre alta de 0,02% para o WTI e queda de 0,07% para o Brent na sessão regular, mas estendeu os ganhos a 0,47% e 0,33%, respectivamente, às 18h13, na sessão eletrônica, e se sobrepôs às incertezas domésticas.
Os investidores aguardam a reunião do Conselho de Administração da petroleira, que deve confirmar o senador petista Jean Paul Prates como presidente da empresa amanhã.
As ações de bancos, que acumulam quedas na semana devido aos temores com a exposição de instituições financeiras à dívida bilionária das Americanas, também se recuperaram hoje, com destaque para Banco do Brasil ( 2,73%) e BTG Pactual ( 1,94%). A queda dos juros futuros ao longo de toda a curva também beneficiou os segmentos de varejo e construção civil, cujos índices de referência ganharam 1,17% e 1,82%, respectivamente.
Para o analista de investimentos da Clear Corretora Leandro de Checci, o desempenho positivo do Ibovespa se explica pela combinação entre o fortalecimento das commodities e os preços descontados da Bolsa brasileira. "Nesse cenário internacional, o capital de risco tem de ir para algum lugar. No Brasil, o potencial de os juros terem chegado a um teto, com os sinais de que a inflação está desacelerando, e o fato de os ativos estarem baratos atrai esse capital", afirma.
As maiores altas do dia foram registradas nas ações de São Martinho ( 4,37%), BB Seguridade ( 4,15%), Weg ( 4,06%), Fleury ( 3,96%) e Alpargatas ( 3,53%). Na ponta negativa, as maiores baixas foram de Via (-1,99%), Qualicorp (-1,70%), Suzano (-1,56%), Natura (-1,42%) e Telefônica Brasil (-1,40%).
O dólar emendou ontem a terceira sessão seguida de queda , de 1,22%, e voltou a fechar abaixo da linha de R$ 5,10 pela primeira vez desde 4 de novembro do ano passado. O real, que costuma apanhar mais em períodos de fuga de emergentes, liderou os ganhos entre as principais divisas globais.
Nos três primeiros pregões desta semana, a moeda já acumula baixa de 2,45%.
 
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