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Recuperação judicial

- Publicada em 25 de Janeiro de 2023 às 16:35

Deutsche Bank aparece como maior credor da Americanas, mas não emprestou para varejista

Valor refere-se a títulos emitidos pela varejista no exterior, que estão sob a custódia da instituição financeira

Valor refere-se a títulos emitidos pela varejista no exterior, que estão sob a custódia da instituição financeira


DANIEL ROLAND/AFP/JC
O banco alemão Deutsche Bank aparece como o principal credor da Americanas segundo a lista entregue pela varejista nesta quarta-feira (25) à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, com uma dívida no valor de US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões). O total de dívidas da empresa soma R$ 41,2 bilhões, devidos a 7.967 credores. Entre os bancos, causou surpresa que a maior dívida seja com a instituição alemã. Neste caso, porém, o banco afirma que não tem crédito concedido à Americanas.O valor refere-se a títulos emitidos pela varejista no exterior, que estão sob a custódia da instituição financeira.Do total, R$ 41 bilhões pertencem à classe quirografários (crédito sem garantia), R$ 109,5 milhões à classe de microempresas e empresas de pequeno porte, e R$ 64,8 milhões se referem à classe trabalhista. A empresa identificou nominalmente todos os seus credores.Os bancos são os maiores credores, mas a lista tem gigantes do setor de tecnologia como Google, Apple e Samsung, além de grandes indústrias alimentícias, como a Nestlé.No caso das operações de crédito tradicionais, o maior débito é com o Bradesco, no valor de R$ 4,5 bilhões. O Santander Brasil é credor de R$ 3,6 bilhões.Na sequência vêm BTG Pactual, com R$ 3,5 bilhões, BV (Votorantim), com R$ 3,3 bilhões, Itaú Unibanco, com R$ 2,7 bilhões, Safra, com R$ 2,5 bilhões, e Banco do Brasil, com R$ 1,36 bilhão.Outros bancos públicos também estão na lista de credores da Americanas, como a Caixa Econômica Federal, com R$ 501,4 milhões, e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), com R$ 276 milhões.Outras empresas do próprio grupo Americanas S.A. estão entre os maiores credores, como a B2W Lux e a JSM Global, ambas sediadas em Luxemburgo, com valores somados de aproximadamente R$ 6,7 bilhões. 
O banco alemão Deutsche Bank aparece como o principal credor da Americanas segundo a lista entregue pela varejista nesta quarta-feira (25) à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, com uma dívida no valor de US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões). O total de dívidas da empresa soma R$ 41,2 bilhões, devidos a 7.967 credores. Entre os bancos, causou surpresa que a maior dívida seja com a instituição alemã. Neste caso, porém, o banco afirma que não tem crédito concedido à Americanas.
O valor refere-se a títulos emitidos pela varejista no exterior, que estão sob a custódia da instituição financeira.
Do total, R$ 41 bilhões pertencem à classe quirografários (crédito sem garantia), R$ 109,5 milhões à classe de microempresas e empresas de pequeno porte, e R$ 64,8 milhões se referem à classe trabalhista. A empresa identificou nominalmente todos os seus credores.
Os bancos são os maiores credores, mas a lista tem gigantes do setor de tecnologia como Google, Apple e Samsung, além de grandes indústrias alimentícias, como a Nestlé.
No caso das operações de crédito tradicionais, o maior débito é com o Bradesco, no valor de R$ 4,5 bilhões. O Santander Brasil é credor de R$ 3,6 bilhões.
Na sequência vêm BTG Pactual, com R$ 3,5 bilhões, BV (Votorantim), com R$ 3,3 bilhões, Itaú Unibanco, com R$ 2,7 bilhões, Safra, com R$ 2,5 bilhões, e Banco do Brasil, com R$ 1,36 bilhão.
Outros bancos públicos também estão na lista de credores da Americanas, como a Caixa Econômica Federal, com R$ 501,4 milhões, e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), com R$ 276 milhões.
Outras empresas do próprio grupo Americanas S.A. estão entre os maiores credores, como a B2W Lux e a JSM Global, ambas sediadas em Luxemburgo, com valores somados de aproximadamente R$ 6,7 bilhões. 

Lista tem quase 8.000 nomes e dívida de R$ 41,2 bilhões

A Americanas entregou nesta quarta-feira (25) sua lista de credores à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, com débitos no valor de R$ 41,2 bilhões, devidos a 7.967 credores. Do total, R$ 41 bilhões à classe quirografários (crédito sem garantia), R$ 64,8 milhões se referem à classe trabalhista, e R$ 109,5 milhões à classe de microempresas e empresas de pequeno porte. A empresa identificou nominalmente todos os seus credores.
Os bancos são os maiores credores, mas a lista tem gigantes do setor de tecnologia como Google, Apple e Samsung, além de grandes indústrias alimentícias, como a Nestlé.
Entre os bancos, a maior dívida é com o alemão Deutsche Bank, no valor de US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões). Neste caso, o banco afirma que não tem crédito concedido à Americanas. O valor refere-se a títulos emitidos pela varejista no exterior, que estão sob a custódia da instituição financeira.
No caso das operações de crédito tradicionais, o maior débito é com o Bradesco, no valor de R$ 4,5 bilhões. O Santander Brasil é credor de R$ 3,6 bilhões. Na sequência vêm BTG Pactual, com R$ 3,5 bilhões, BV (Votorantim), com R$ 3,3 bilhões, Itaú Unibanco, com R$ 2,7 bilhões, Safra, com R$ 2,5 bilhões, e Banco do Brasil, com R$ 1,36 bilhão.
Outros bancos públicos também estão na lista de credores da Americanas, como a Caixa Econômica Federal, com R$ 501,4 milhões, e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), com R$ 276 milhões.
Outras empresas do próprio grupo Americanas S.A. estão entre os maiores credores, como a B2W Lux e a JSM Global, ambas sediadas em Luxemburgo, com valores somados de aproximadamente R$ 6,7 bilhões.
A Ame Digital, empresa do grupo que oferece serviços financeiros e cashback, é outra que está na lista de credores, com um total de R$ 974,8 milhões a receber.
SAMSUNG, NESTLÉ, APPLE E GOOGLE
No grupo de 20 maiores credores da Americanas, somente 3 não são do setor financeiro. A Samsung, por exemplo, é a única indústria que tem valores na casa do bilhão a receber da varejista, com um débito de R$ 1,2 bilhão.
As outras duas empresas não financeiras entre as 20 maiores credoras são a Nestlé Brasil, com R$ 259,3 milhões, e a Philco Eletrônicos, com R$ 197,3 milhões.
Maior concorrente global da Samsung no mercado de smartphones, a Apple tem R$ 98,6 milhões a receber da Americanas. A Motorola, outra gigante do setor, tem R$ 160,8 milhões.
O Google é outro gigante tecnológico que aparece na lista, com R$ 91,7 milhões a receber da Americanas. A fabricante de brinquedos Mattel tem R$ 154 milhões a receber da empresa.
Ainda no ramo de eletrônicos, outros destaques na lista de credores da companhia são Sony e Multilaser, cada uma com mais de R$ 55 milhões, Semp TCL, com mais de R$ 70 milhões, e Brittania, com R$ 98 milhões.