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Indústria têxtil

- Publicada em 24 de Janeiro de 2023 às 19:16

27ª edição da Fenin projeta R$ 500 milhões em vendas

 Ocupando os dois pavilhões do centro de eventos, a Fenin tem, este ano, 250 expositores

Ocupando os dois pavilhões do centro de eventos, a Fenin tem, este ano, 250 expositores


LIANE NEVES/DIVULGAÇÃO/JC
Bárbara Lima
Com expectativa de 15 mil visitantes, a 27ª edição da Fenin Fashion Gramado Inverno, maior feira do setor têxtil da América Latina, abriu as portas nesta terça-feira (24), no complexo Serra Park, na serra gaúcha, com uma projeção de crescimento de 30% em relação à última edição e de chegar a R$ 500 milhões em vendas. Ocupando os dois pavilhões do centro de eventos, a Fenin tem, este ano, 250 expositores e mais de mil marcas brasileiras e internacionais apresentando tendências e produtos aos lojistas. A programação segue até sexta-feira (27).
Com expectativa de 15 mil visitantes, a 27ª edição da Fenin Fashion Gramado Inverno, maior feira do setor têxtil da América Latina, abriu as portas nesta terça-feira (24), no complexo Serra Park, na serra gaúcha, com uma projeção de crescimento de 30% em relação à última edição e de chegar a R$ 500 milhões em vendas. Ocupando os dois pavilhões do centro de eventos, a Fenin tem, este ano, 250 expositores e mais de mil marcas brasileiras e internacionais apresentando tendências e produtos aos lojistas. A programação segue até sexta-feira (27).
Os lojistas que já faziam fila para acessar o complexo no início da tarde desta terça-feira encontraram diversas marcas de grifes tradicionais e novas na Fenin. Entre os estandes das principais marcas estão Nicoboco, Ana Gonçalves, Queens, Mooncity, Gangster e Sawary Jeans. A lojista de Santa Catarina, Bela Tibúrcio, afirmou que está gostando muito das tendências. “Já comprei peças, está bem colorido, mas gostaria de ver mais produção nacional também”, contrapôs.
Segundo o diretor de Marketing da Fenin, Denis Viana, é essa variedade e o encontro da tradição com a novidade que formam o diferencial para a feira. “Um dos sucessos reside na pluralidade das marcas apresentadas. Além das novidades em moda feminina, masculina, infantil, sportswear, underwear e acessórios, existem as marcas já consagradas. Todo o lojista que vir pode ter a certeza de encontrar as peças para o seu nicho”, considerou.
De acordo com Julio Viana, diretor EXPOVEST, que executa a Feira, a Fenin é uma oportunidade para ressaltar o potencial do ramo das confecções especialmente no Rio Grande do Sul. "O Brasil tem capacidade de produzir roupas de muita qualidade, como você viu aqui. O nosso estado já foi, inclusive, um grande produtor. Não faz sentido que a gente produza algodão, exporte e depois tenha que importar as roupas prontas novamente", ponderou Viana.
Apesar de ser realizada no estado, a maioria das indústrias representadas são de São Paulo. “Temos o estande de Farroupilha e o Moda RS, do Sebrae. Essa é uma forma de incentivarmos o setor aqui, especialmente para a moda de inverno”, refletiu.Para ele, faz tempo que o Rio Grande do Sul não aparece no cenário da moda, mas, conforme explica, essa é uma oportunidade, uma vez que, com a pandemia, muitos negócios também abriram. “Temos vários desafios no setor, mas temos também muita gente inovando e ainda temos muitas indústrias da moda”, disse.
A marca nacional Ana Gonçalves, de São Paulo, trouxe à Fenin diversos lançamentos e tendências para o inverno de 2023. Até uma blusa usada pela atriz Jade Picon, na novela Travessia. “Animal print e roupas coloridas estarão em alta”, explicou a modelo Jéssica Araújo. Já quando o assunto é jeans, pode- se esperar “bastante strass e calças bem justas”, contou a modelo Alana Rubia, da marca Sawary Jeans, tradicional do Brás, em São Paulo.
A feira também é um importante ator de turismo de negócios para Gramado, conforme definiu o vice-prefeito da cidade, Luia Barbacovi, em coletiva de imprensa na abertura do evento. “Esse período do ano temos uma baixa nos hotéis e nos restaurantes. A Fenin movimenta justamente o período entre o fim do Natal Luz e o Carnaval. E que outro lugar para fazer uma feira sobre moda de inverno que não Gramado?”, questionou. 
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