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Mercado Financeiro

- Publicada em 07 de Dezembro de 2022 às 08:03

Bolsas da Ásia fecham em queda, após exportações da China sofrerem tombo

O índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,40%, a 3.199,62 pontos

O índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,40%, a 3.199,62 pontos


Sam Yeh / AFP/ JC
Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta quarta-feira (7), prejudicadas por um quadro de aversão geral ao risco que também afeta os pregões em Nova York e na Europa. Os índices foram pressionados também por números bem abaixo do previsto para o volume de exportações e importações da China em novembro, com a primeira sofrendo o maior tombo em todo o período da pandemia de covid-19. Neste contexto, o anúncio de novos relaxamentos de restrições contra a doença no país ficaram em segundo plano.
As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta quarta-feira (7), prejudicadas por um quadro de aversão geral ao risco que também afeta os pregões em Nova York e na Europa. Os índices foram pressionados também por números bem abaixo do previsto para o volume de exportações e importações da China em novembro, com a primeira sofrendo o maior tombo em todo o período da pandemia de covid-19. Neste contexto, o anúncio de novos relaxamentos de restrições contra a doença no país ficaram em segundo plano.
O índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,40%, a 3.199,62 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto foi exceção ao marcar alta modesta de 0,15%, a 2.071,04 pontos. Já o Hang Seng, de Hong Kong, tombou 3,22%, a 19.441,18 pontos. Em Tóquio, o índice Nikkei teve queda de 0,72%, a 27.686,40 pontos, e o sul-coreano Kospi recuou 0,43%, a 2.382,81 pontos. Já em Taiwan, o Taiex fechou com perda de 0,67%, a 14.630,01 pontos.
Segundo informou o governo chinês, as exportações do país tiveram tombo anual em novembro de 8,7%, enquanto as importações caíram 10,6%, bem maiores do que os declínios de 2% e 4% esperados, respectivamente. De acordo com a Capital Economics, esta foi a maior queda anual em exportações da China desde o começo da pandemia de covid-19, enquanto as importações reduziram no maior ritmo em 30 meses.
"Esperamos que as remessas para o exterior caiam ainda mais nos próximos trimestres, com o arrefecimento da demanda global superando qualquer aumento do lado da oferta devido ao relaxamento das restrições do covid-19. A mudança da política de covid zero e o aumento do apoio ao setor imobiliário acabarão por levar a uma recuperação da demanda doméstica, mas provavelmente não até o segundo semestre do próximo ano", projeta o economista sênior para China da consultoria britânica, Julian Evans-Pritchard.
O anúncio de mais relaxamento de restrições contra o coronavírus no gigante asiático ficou em segundo plano, neste contexto. Em comunicado, a Comissão Nacional de Saúde (NHC, na sigla em inglês) ampliou a possibilidade de cidadãos fazerem quarentena em suas casas, eliminou a obrigatoriedade de realização de testes para acessar locais públicos - com algumas exceções - e reduziu o tempo de lockdown obrigatório em regiões que deixarem de apresentar novas infecções.
Na Oceania, o índice australiano S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,85%, a 7.229,40 pontos. Por lá, o mercado olhou a alta de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da Austrália no terceiro trimestre ante o segundo, e de 5,9% na comparação anual - abaixo da previsão de expansão de 6,3%.
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