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Catar 2022

- Publicada em 02 de Dezembro de 2022 às 18:48

Comerciantes da Andradas fazem bolão e jogo do Brasil anima rua do centro

Na Andradas, comerciantes fizeram bolão para jogos do Brasil para gerar integração

Na Andradas, comerciantes fizeram bolão para jogos do Brasil para gerar integração


ISABELLE RIEGER/JC
Bárbara Lima
Os passos acelerados dos garçons dentro do Refúgios Bar, no centro de Porto Alegre, as mãos erguidas num gesto de apreensão e os incontáveis "sustos de gol" coreografaram com o dia de hoje: sexta-feira (2), calor, Copa do Mundo, jogo do Brasil, emoção pela espera do gol e casa cheia, o que exigiu atenção dos funcionários para atender a todos. Apesar disso, eles encontravam em breves respiros um momento para espiar o que estava acontecendo dentro das quatro linhas e, claro, torcer junto.
Os passos acelerados dos garçons dentro do Refúgios Bar, no centro de Porto Alegre, as mãos erguidas num gesto de apreensão e os incontáveis "sustos de gol" coreografaram com o dia de hoje: sexta-feira (2), calor, Copa do Mundo, jogo do Brasil, emoção pela espera do gol e casa cheia, o que exigiu atenção dos funcionários para atender a todos. Apesar disso, eles encontravam em breves respiros um momento para espiar o que estava acontecendo dentro das quatro linhas e, claro, torcer junto.
Na partida contra Camarões, que terminou com vitória para o time africano por 1 a 0, diversas pessoas, vestidas de verde, azul, amarelo e com adereços nacionais, se reuniram animadas na rua das Andradas para assistir ao jogo. Os transeuntes não encontraram dificuldades para encontrar um local com bebida gelada, mesa na calçada e algum aperitivo para desfrutar do momento, além de muita decoração e bandeirinhas penduradas na maioria dos espaços. Os comerciantes, empolgados pelo clima da Copa, também organizaram entre si um bolão para as partidas brasileiras. 
No Refúgios, o cantor Felipe Trindade é parte da estratégia para manter o público animado e por mais tempo no estabelecimento. Uma hora antes dos jogos e uma hora depois, ele toca clássicos brasileiros para fazer a galera entrar em clima de Copa. "Toco muito Tim Maia, Seu Jorge, Jorge e Matheus. Várias brasilidades", disse. A proprietária do bar, Rosane Kemmer, afirma que a ideia era tocar apenas no primeiro jogo, mas que o sucesso nas redes sociais fez com que adotassem os shows em todos os jogos da seleção nacional. "Tem atraído e animado bastante", refletiu. 
Na Tabacaria 38, o clima era de expectativa com o jogo do Brasil e com as vendas. Os chutes no placar eram bem altos: 2 a 1, apostou o médico Bernardo Camargo, 4 a 0, conjecturou o atendente Matheus Antonucci. Todos pintavam a vitória do Brasil. Somente a proprietária foi um pouco mais cautelosa, embora não esperasse uma derrota. "Acho que vai ser 2 a 2", contou. Ela foi a ganhadora, junto com outros 15 estabelecimentos, do último bolão contra a Suíça. "Ganhei uns R$ 40", falou.
Independentemente do resultado, a equipe estava era satisfeita com o resultado das vendas: "Aumenta muito nos dias de jogo. Nós também fazemos promoção de chope, só R$ 10", revelou Matheus, que estava com o cabelo pintado em verde com corações rosas no meio. Ele até afirmou que não tinha nada a ver com a Copa, mas é verdade que as tonalidades trouxeram um ar de festividade para o estabelecimento repleto de prateleiras com bebidas. 
Se o cabelo de Matheus não era colorido por conta do Mundial, não é possível dizer o mesmo das cores que se sobressaíam na cabeça do vendedor e proprietário de brechó, Jefferson Viega, que apostou em um guarda-sol de cabeça com as cores da bandeira. "É para me proteger do sol e da chuva, está muito calor. Vendi vários aqui. Torço muito para o Brasil, vamos ganhar essa Copa", apostou. Em uma mesa mais à frente, um grupo de 7 jovens estava aproveitando o momento de sair mais cedo do trabalho para torcer pelo Brasil e comemorar o aniversário de uma delas. Poucos minutos depois de se acomodarem no bar, todas compraram os guarda-chuvas de cabeça. "Ele veio aqui e fez uma grande promoção, acabou que quase todas nós compramos", falou a jornalista Luara Rodrigues. As amigas contaram que nem são tanto de futebol, mas que a possibilidade de "fazer festa fora de época" é uma situação única. 
No Grelhados Veneza, o proprietário Romulo Zanon Cuzzioli pediu para reportagem torcer para a sua aposta no bolão: "Só eu vou ganhar hoje. 5 a 1 para o Brasil", empolgou-se, mostrando o bolão feito manualmente em papel e idealizado por ele. "Nos jogos do Brasil, só participam os donos de bar aqui da Rua. Cada um doa uns R$ 10 e quem ganhar leva tudo, são quase 50 participantes", considerou. Para ele, essa é uma forma de gerar integração e de animar os comerciantes, que aproveitam o clima para melhorar o faturamento e proporcionar momentos especiais aos torcedores.
 
 
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