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Indústria

- Publicada em 02 de Dezembro de 2022 às 11:01

Produção industrial interrompe dois meses de queda e sobe 0,3% em outubro

O ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias teve o segundo mês seguido de redução

O ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias teve o segundo mês seguido de redução


JIM YOUNG/AFP/JC
A produção industrial teve variação positiva de 0,3%, na passagem de setembro para outubro, interrompendo dois meses consecutivos de queda, período no qual acumulou uma perda de 1,3%. Com esse resultado, o setor encontra-se 2,1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,4% abaixo do nível recorde alcançado pelo setor em maio de 2011. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta sexta-feira (2) pelo IBGE.
A produção industrial teve variação positiva de 0,3%, na passagem de setembro para outubro, interrompendo dois meses consecutivos de queda, período no qual acumulou uma perda de 1,3%. Com esse resultado, o setor encontra-se 2,1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,4% abaixo do nível recorde alcançado pelo setor em maio de 2011. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta sexta-feira (2) pelo IBGE.
Em relação a outubro de 2021, a indústria registrou um avanço de 1,7%. No ano (janeiro-outubro de 2022), acumula queda de 0,8% e, em 12 meses, recuo de 1,4%. “Embora a produção industrial tenha mostrado alguma melhora no início do ano, uma vez que marcou resultados positivos por quatro meses em sequência, nos últimos meses o setor apresenta um comportamento de predominância negativa. Nos últimos cinco meses, em três oportunidades, observa-se queda na produção e com a característica de um número maior de atividades industriais no campo negativo, permanecendo longe de recuperar as perdas de um passado recente”, analisa o gerente da pesquisa, André Macedo.
Apenas sete dos 26 ramos industriais pesquisados pelo IBGE tiveram crescimento em outubro. As atividades econômicas que exerceram maior influência positiva frente a setembro foram produtos alimentícios (4,8%) e metalurgia (4,6%), com a primeira eliminando parte da perda de 7,1% acumulada nos meses de setembro e agosto. Já a segunda voltou a crescer após recuar 7,6% no mês anterior.
No sentido inverso, veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,7%), máquinas e equipamentos (-9,1%) e bebidas (-9,3%) exerceram os principais impactos negativos em outubro. Veículos automotores, reboques e carrocerias registraram o segundo mês seguido de redução na produção, acumulando perda de 6,8% nesse período. Já máquinas e equipamentos eliminou parte do avanço de 16,9% acumulado nos meses de setembro e agosto; e bebidas intensificou o recuo verificado no mês anterior (-5,7%).
Também tiveram recuo na produção os segmentos de couro, artigos para viagem e calçados (-13,2%), outros produtos químicos (-3,0%), produtos diversos (-12,5%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-7,1%), produtos de madeira (-8,8%), produtos de borracha e de material plástico (-2,6%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,5%).

Na comparação com outubro do ano passado, setor industrial avançou 1,7%

Os resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 9 dos 26 ramos, 29 dos 79 grupos e 44,2% dos 805 produtos pesquisados resultaram na alta de 1,7% no mês, em comparação com outubro de 2021.
Entre as atividades, as principais influências positivas nessa comparação vieram de produtos alimentícios (12,2%), veículos automotores, reboques e carrocerias (12,6%) e indústrias extrativas (4,5%). Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (14,6%), outros equipamentos de transporte (30,0%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (10,1%) e celulose, papel e produtos de papel (2,7%) também contribuíram positivamente.
Entre as atividades que registraram queda, produtos de madeira (-24,5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,3%), bebidas (-5,9%) e metalurgia (-3,7%) tiveram impacto maior sobre a indústria.
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